Você já ouviu a palavra “Onicofagia”? É um termo totalmente estranho para muitos, mas que se refere a algo mais comum do que imaginamos e que está presente na vida de muitas pessoas: o hábito de roer as unhas. E é justamente sobre essa terrível “mania” que vou falar um pouco mais na coluna de hoje.
O hábito de roer as unhas é mais comum na fase da infância e pode ser visto com maior incidência na adolescência por motivos hormonais, tendo grandes chances de acompanhar a pessoa pelo resto da vida. E quem sofre com essa prática não fica restrito somente a roer as unhas das mãos. Muitas pessoas conseguem, até mesmo, roer as dos pés.
Mas ao contrário do a grande maioria da população pensa, o mau hábito de roer as unhas não permeia somente as questões estéticas. Muito pelo contrário, pode causar consequências graves para a saúde também.
Levando os dedos à boca, os microrganismos que se acumulam nas unhas acessam o organismo diretamente, provocando uma série de doenças, desde infecções até verminoses. Além disso, desgasta o esmalte dos dentes e machuca os dedos.
Sem contar que, em casos específicos, as pessoas roem tanto as unhas chegando a ferir a carne dos dedos e as cutículas, abrindo portas para uma série de infecções, também podendo ocasionar problemas na arcada dentária, como desgaste do esmalte dos dentes e da superfície de mastigação.
Para controlar a Onicofagia, algumas medidas simples e diárias podem ajudar, como por exemplo: manter as unhas bem cortadas, desenvolver trabalhos manuais, em casos mais altos, medicamentos para fortalecer as unhas e tratar as feridas também podem ser uma boa alternativa para controlar a mania. E em situações extremas é recomendável que a pessoa busque por uma ajuda profissional, pois roer as unhas pode estar ligado a casos de ansiedade ou estresse.
Gostou de saber um pouco mais sobre a compulsão em roer unhas e os perigos que isso pode acarretar? Espero que sim! Um abraço e até semana que vem!
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Escrito por Nayara Costa, no dia 11/12/2020