Frei Tibúrcio

Que coisa!

As obras da pracinha do bairro Manoel de Paula terminaram, mas grande parte dos materiais usados na reforma, como areia e brita, ficaram lá, expostos, e estão sendo impiedosamente carregados pelas águas da chuva. A gloriosa Secretaria Municipal de Obras precisa intervir e resolver o problema, já que a areia e a brita pertencem ao município e, por tabela, ao povo lafaietense.

Desperdício

E cá para nós: o desperdício não combina com o governo austero e legalíssimo de dr. Ivar. Será que ele sabe disso, caros leitores?

Academia

Reformada aos trancos e barrancos recentemente, a pracinha do bairro Manoel de Paula recebeu uma academia ao ar livre, que já está funcionando. O grande dilema dos moradores é saber quanto tempo ela vai durar, já que os equipamentos estão sendo usados como brinquedos pelas crianças e até como espreguiçadeiras por alguns moradores. A comunidade precisa fiscalizar e tomar conta dos aparelhos para aumentar sua vida útil. Caso contrário, ninguém vai poder cobrar do poder público melhorias para aquele outrora bucólico espaço público.

Sabático

Numa conversa informal na semana passada, o ex-prefeito Júlio César de Almeida Barros confidenciou a um sobrinho da coluna que vive um ano sabático, valorizando pequenos detalhes e situações da vida, impossíveis de ter sua atenção há alguns meses. Dr. Júlio não quer saber de política, futebol, entre outras coisas de nosso cotidiano. Seu universo é sua família, amigos e seus pacientes.

Dúvida

Para quem ousa indagar sobre seu futuro político, Barros diz que não é momento para se discutir um assunto que só vai ser notícia em outubro de 2016. Antes disso, segundo ele, muita coisa precisa e deve acontecer, principalmente em Lafaiete, onde os problemas se avolumam e crescem assustadoramente. Então tá.

Estádio (1)

Reportagem publicada na página 2 desta edição escancara a vergonha que é a obra do estádio municipal de Lafaiete. Localizado atrás da garagem da Viação Presidente, o estádio começou a ser construído em 2000, na administração de Vicente de Faria Paiva, e acaba de celebrar 15 anos. Quatro administrações depois – Vicente Faria (2000 a 2004), Júlio Barros (2005 a 2008), José Milton (2009 a 2012) e Ivar Cerqueira (2013 a 2015), ele continua em construção, sem acesso adequado e envolvido em confusão, já que uma parte de sua área, invadiu uma propriedade particular.

Estádio (2)

Pelas dificuldades inerentes ao projeto, execução e também por causa da inércia e incapacidade de quem teve oportunidade de tocar e concluir as obras, o estádio simboliza o fracasso das administrações locais em gerir e administrar grandes edificações. Uma vergonha para todos nós, que trabalhamos, lutamos, amamos e tiramos nosso sustento desta combalida e maltratada cidade.

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