As noites merecem o velho Spíndola.
Aliás, as noites estão a merecer uma alma
[penada e despenada.
As noites não têm vida, apenas estremecem
A vida dos outros.
O velho Spíndola conta morte por morte
Que a noite festeja em arrogância insana
Na América festeira, nesse desarranjo
[mental.
A noite sorri em gargalhadas régias
[estando no poder.
O velho Spíndola não vai escrever nada.
A noite em completa desafeição lhe
Furtou o pulmão e a mão esquerda.
Ele não respira mais nesta terra, o Homem
[de mão, sectário da noite.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 20/07/2021