Um bar quase na esquina estraleja e assusta.
Estropiadas, mutiladas, as almas que andam
[no lugar.
Percebe-se um tísico e uma rosa no canto,
[bem no canto.
Rosa descorada, desmaiada, macilenta,
[mas uma rosa.
Tem sua quietude mesmo assim, e que não
[ importuna.
Amansa os matricidas sem destino,
Abraça o ofegante projeto de pessoa com
[vida irrepreensível.
Ao mesmo tempo é Circe, uma Deusa da Lua Nova,
[na sua plenitude.
Uma belíssima feiticeira.
Solícito, inquieto, o bêbado velho acha tudo
[fastidioso.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
Maio 17,2021
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 21/05/2021