Como está sua relação com você mesmo? Com a sua autoimagem? É importante parar para refletir um pouco quando essa relação começa a gerar desconforto ou sofrimento. As percepções de autoconceito, saúde, aceitabilidade e funcionalidade do corpo começam a ser formadas na primeira infância. Esse conceito de imagem segue se desenvolvendo ao longo do crescimento do indivíduo e é influenciado pela observação e relato das pessoas a sua volta, como família e amigos. Em alguns casos, o autoconceito e a percepção de si podem se desenvolver de forma negativa e disfuncional, causando sofrimento e se tornando a origem de transtornos ou adoecimento psíquico.
Infelizmente, vivemos em uma sociedade que se caracteriza por uma cultura que elege o corpo como identidade. Postura essa que é constantemente, incentivada por propagandas com imagens de corpos perfeitos. E assim começa uma busca incontrolável por uma figura ideal, o que leva as pessoas a se afastarem do seu corpo real. As pessoas passam a acreditar que, para serem aceitas, é preciso que a imagem corporal esteja de acordo com os padrões estabelecidos pela sociedade.
Tudo isso causa insatisfação com o próprio corpo, além de proporcionar alterações na percepção da imagem corporal. A preocupação com o peso e aparência se torna excessiva, resultando em baixa autoestima e distorções do autoconceito. Imagem corporal é a representação mental do próprio corpo e do modo como ele é percebido pelo indivíduo, de modo que a imagem envolve os sentidos, ideias e sentimentos referentes ao corpo.
Nosso corpo possui memória e identidade, chamada de imagem corporal, que nada mais é que a identidade pessoal, que engloba processos fisiológicos, cognitivos, psicológicos, emocionais e sociais em constante intercâmbio de comunicação. A imagem corporal inclui todos os aspectos pelos quais a pessoa vivencia e conceitua seu corpo, refletindo a própria história de vida, com suas emoções, pensamentos e representações sobre as outras pessoas.
Que tal exercitar se olhar com carinho e gentileza. Além disso, evitar a armadilha da comparação e de julgar a si mesma excessivamente.
Serviço
Psicóloga Renata Assis
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Escrito por Renata Assis, no dia 17/11/2020