Fácil de usar e considerada de alta eficácia, a pílula anticoncepcional é a escolha da grande maioria das mulheres quando o assunto é a prevenção da gravidez. Mas o que muita gente não sabe, ou não considera na hora de fazer essa escolha, é que essas pílulas podem conter estrogênio e progestina, progesterona sintética ou apenas progestina. E ingerir esses hormônios significa alterar artificialmente os níveis naturais de estrogênio e progesterona do corpo, afetando o equilíbrio natural do seu organismo. Com os níveis de estrogênio e progesterona no corpo alterados, o sistema de resposta do cérebro é, consequentemente, modificado, levando a efeitos colaterais. E são exatamente esses efeitos colaterais graves, físicos e mentais, que têm preocupado profissionais de diversas áreas, entre elas, a nutrição.
De acordo com a nutricionista Amanda Oliveira, pesquisas mostram que os efeitos incluem ganho de peso, retenção de líquidos, aumento do risco de alguns tipos de câncer e trombose, entre outros. “A maioria das pessoas não sabe, mas para que o corpo metabolize a pílula, o fígado requer quantidades extras de nutrientes. Isso significa que, se uma mulher toma anticoncepcional por anos, ela acaba criando uma deficiência de nutrientes como o complexo B (principalmente, vitamina B12), excesso de cobre e consequente baixa de zinco, maior demanda de magnésio e vitamina C. Isso diminui a energia das mulheres. Os sintomas mais comuns de deficiência de complexo b em mulheres de usam a pílula são perna cansada e pesada, memória ruim e cansada, baixa disposição ao acordar, sono agitado e não reparador, fadiga e cansaço crônicos, formigamento nas mãos e pés, queda de cabelo e quebra de unha”, explica.
Efeitos da pílula na pele
Conforme explica Amanda Oliveira, a pílula aumenta o mineral cobre no corpo fazendo com que haja um desequilíbrio nos níveis de zinco sérico. “A baixa de zinco é um dos fatores causadores da queda de cabelo. Já o excesso de cobre é depositado na pele e causa ou aumenta melasma em quem já tem pré-disposição”, situa. A disbiose intestinal pode ser agravada pelo uso da pílula: “Flatulência excessiva, estufamento abdominal, indigestão, intestino oscilando (preso, normal e solto), ganho ponderal indesejado, falta de energia são alguns sintomas de disbiose mais acentuada”, lista a nutricionista.
A pílula também interfere no ganho de massa muscular. Na medida em que o organismo tem uma alteração na liberação fisiológica dos hormônios sexuais (estrógeno, progesterona, testosterona), diminui a produção de testosterona, responsável pela libido e anabolismo muscular. “Os anticoncepcionais baixam os níveis de testosterona e, com a deficiência deste hormônio, não há ganho de massa muscular. As mulheres que o usam estão ‘menopausadas momentaneamente’ enquanto fazem o uso da pílula e tem a libido, energia e disposição prejudicadas. Para ganho de massa muscular nas mulheres que fazem uso da pílula, somente uma hormonização feita por médico pode ajudar. Mas não é garantia de resultados duradouros”, explica Amanda Oliveira.
Estragos feitos pelo estrogênio no organismo
O ciclo natural de uma mulher é composto por níveis crescentes e decrescentes de estrogênio e progesterona. As pílulas anticoncepcionais funcionam mantendo o estrogênio a um nível suficientemente alto, que engana o corpo para ele pensar que está em gestação - portanto, outra gravidez não pode ocorrer. E isso, é claro, traz efeitos colaterais, que podem incluir: aumento do risco de câncer de mama; aumento do risco de coagulação sanguínea, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral; enxaqueca; doença da vesícula biliar; aumento da pressão arterial; ganho de peso; alterações de humor; náuseas, hemorragias irregulares ou manchas.
Nutrição contra os efeitos da pílula
Conforme destaca a nutricionista Amanda Oliveira, cada paciente possui um histórico único e há casos em que a pílula será mesmo prescrita. “O ideal é que cada gravidez seja planejada e desejada. Evitar a vinda de um filho em um momento difícil pode ser a decisão mais consciente. Mas, para isso, há outros métodos, como as camisinhas feminina e masculina, DIU (de cobre), tabela de ovulação e coito interrompido (estes dois últimos, pouco eficazes). A decisão de retirada da pílula pode ser individual ou com ajuda médica. E sempre há maneiras de tratar alguns desses efeitos colaterais. Alguns deles, com o apoio de um nutricionista, como a introdução de fitoterápicos pré-hormonais (melhora da libido sexual); suplementação de complexo b, zinco e magnésio em pacientes com exames clínicos alterados; controle da disbiose; controle do ganho de peso, melhora da energia e disposição, melhora da qualidade alimentar; dietoterapia funcional, introdução de probióticos e prebióticos; modulação intestinal e aporte nutricional de antioxidantes para processo de desintoxicação hepática. Procure o profissional de sua confiança e saiba mais.
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Nutricionista esportiva
e clinica funcional.
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Escrito por Amanda Oliveira, no dia 12/08/2019
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