foto: Agência Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre de 2024 registrou um crescimento de 1,4% em comparação ao trimestre anterior, superando as expectativas do mercado, que previam um aumento entre 0,7% e 1,2%. Esse resultado reflete um desempenho robusto nos setores de Serviços, que cresceu 1,0%, e Indústria, com uma alta de 1,8%. Em contrapartida, a Agropecuária apresentou uma queda de 2,3%, refletindo desafios no setor.
A notícia foi celebrada por autoridades e especialistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o crescimento em uma postagem nas redes sociais: "Mais uma notícia boa para a economia. O PIB cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, alta de 3,3% em relação ao ano passado. Crescimento que se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida. Sem bravata e sem mentiras. É isso que importa", declarou Lula.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também se pronunciou, enfatizando a importância do resultado. "A indústria voltou forte, a formação bruta de capital fixo veio acima das projeções, o que significa mais investimento. Nós temos que olhar muito para o investimento, porque é ele que vai garantir um crescimento com baixa inflação", afirmou Haddad. Ele sugeriu que o PIB anual pode superar as expectativas iniciais, com projeções chegando a 3%.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também celebrou o desempenho econômico. "Esses resultados reforçam nossa expectativa de um crescimento próximo de 3% em 2024. Mais empregos, maior renda e inflação sob controle. O Brasil está investindo mais e as empresas estão confiantes", publicou Tebet.
O crescimento na Indústria foi impulsionado por desempenhos positivos em setores como eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, que cresceram 4,2%, além da construção (3,5%) e das indústrias de transformação (1,8%). No setor de Serviços, destaque para atividades financeiras e de seguros, que cresceram 2,0%, e para o comércio, que registrou alta de 1,4%.
Do lado da demanda, todos os componentes apresentaram crescimento: o consumo das famílias e do governo avançou 1,3%, enquanto a formação bruta de capital fixo subiu 2,1%. No total, o PIB alcançou R$ 2,9 trilhões no trimestre.
Para Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o bom desempenho da indústria e o crescimento do consumo das famílias são sinais de um cenário econômico mais estável e promissor. Ela apontou que o consumo residencial de energia elétrica, impulsionado pelas altas temperaturas, e o aumento na construção, alavancado por programas governamentais, foram determinantes para o resultado positivo.
"A continuidade do crescimento do consumo das famílias, aliado às boas condições do mercado de trabalho e a uma leve queda nos juros, está criando um ambiente mais favorável para a economia brasileira", explicou Palis.
Com um crescimento acima do esperado, o Brasil mostra sinais de uma recuperação econômica sólida, impulsionada por investimentos e consumo. As projeções para o ano apontam para um PIB em torno de 3%, consolidando o país em uma trajetória de desenvolvimento sustentado. A expectativa agora é de que as políticas econômicas continuem favorecendo o investimento e o consumo, garantindo um crescimento contínuo e equilibrado.
fonte: Governo Federal
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Postado por Nathália Coelho, no dia 04/09/2024 - 07:20