foto: arquivo jornal CORREIO
Apesar da chegada do inverno, que iniciou no último dia 21, a preocupação com a dengue deve permanecer alta. Esta estação, conhecida por registrar menor número de casos, é ideal para intensificar o trabalho de prevenção contra o Aedes aegypti nas residências.
A eliminação dos criadouros do mosquito nesta época do ano é a forma mais eficaz de combater a doença, garantindo um próximo verão livre de epidemias. Segundo especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apenas dez minutos semanais de checagem podem afastar o perigo.
"Este é o momento de agir e impedir que a doença volte com força nas próximas estações. Os ovos do Aedes aegypti resistem a longos períodos de dessecação, podendo durar até um ano. Para a larva eclodir, basta que o ovo entre em contato novamente com a água", explica Denise Valle, chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC.
Essa resistência dos ovos é uma grande vantagem para o mosquito, permitindo que sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até o próximo período chuvoso e quente, completa a especialista.
10 Minutos Contra a Dengue
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, vive e se reproduz dentro das nossas casas. Realizando uma vez por semana a limpeza dos criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, cujo ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, dura de 7 a 10 dias.
Baseando-se nessa biologia do vetor, ações simples semanais são suficientes para evitar que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, reduzindo significativamente a transmissão da doença.
Além de cuidar dos grandes reservatórios como caixas d'água e tonéis, é fundamental estar atento aos pequenos criadouros, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado e poços de elevador, alerta Denise Valle.
A prevenção é a chave para evitar a propagação da dengue durante todo o ano. Agora, mais do que nunca, cada cidadão pode fazer a diferença com pequenos gestos que têm um impacto significativo na saúde pública.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 22/06/2024 - 08:20