Foto: Divulgação
Uma audiência pública foi realizada na segunda-feira, dia 16, na Câmara Municipal, para esclarecer dúvidas sobre o viaduto em construção, que irá ligar os bairros Areal e Cachoeira. Os principais pontos abordados foram: se o trânsito terá ou não mão única e como ficará a passagem de pedestres, ciclistas e pessoas com a mobilidade reduzida. A MRS, empresa que está executando as obras, não compareceu e nem enviou representantes à audiência.
O vereador que propôs a audiência, Renato Pelé (Podemos), lamentou a ausência da MRS e voltou a defender o trânsito no viaduto em mão dupla: “Estamos lutando e implorando em favor das comunidade atingidas, mas até agora não estou seguro se a estrutura suporta o trânsito em mão dupla”, pontuou.
O secretário municipal de Obras, Cláudio Quintino, esteve na reunião e reforçou que a obra do viaduto é de responsabilidade da MRS e não da prefeitura. O secretário de Defesa Social, Rolf Ferraz, afirmou que não há nenhuma definição do Departamento Municipal de Trânsito e Tráfego (DMTT), quanto ao sentido do trânsito do viaduto.
A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Rosilene Bandeira, disse que tentou contato com a empresa para conversar sobre a questão da acessibilidade nas passagens de nível, mas não houve resposta.Algumas sugestões foram colocadas por vereadores e pelo público presente, entre elas, o embargo da obra. A proposta sugerida pelo vereador Pedro Américo (PT) será analisada juridicamente.
Sobre a obra
As obras iniciaram em junho e o prazo estimado para a conclusão é julho de 2024. O investimento de R$ 46 milhões será realizado pela MRS Logística, ferrovia de carga que atua no município, em parceria com a prefeitura.
O objetivo com a construção da nova estrutura é contribuir com a mobilidade urbana local.A intervenção faz parte do Plano de Investimentos da MRS para a renovação da concessão da empresa, aprovada em julho de 2022, pelo formador das políticas públicas para o setor: a pasta ministerial ligada aos Transportes e Logística (Ministério dos Transportes) e com o aval do Tribunal de Contas da União (TCU), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outras esferas de governo.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 18/10/2023 - 09:29