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Cultura


Lafaiete avança na preservação do patrimônio e recebe alta pontuação no ICMS Cultural




 

A preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Lafaiete alcançou uma pontuação elevada no ICMS Cultural.  De acordo com o secretário de cultura Geraldo Lafayette, "Conselheiro Lafaiete é uma  das cidades da região que mais pontuou este ano. Esta pontuação é feita através de diagnósticos que apontam  ações  e investimentos  a  favor da preservação do Patrimônio Histórico local.  Alcançamos a soma de 19,56 pontos evoluindo de 11 pontos que possuíamos no inicio de 2017”. 

Com a elevada colocação, mais recursos do ICMS Cultural são destinados à preservação da cultura e memória local. O resultado da pontuação vem de ações realizadas nos últimos dois anos, como o restauro da Casa de Cultura Gabriela Mendonça.

“Uma destas ações, e que anunciamos publicamente por esta matéria são os registros que reconhecem a Imagem da Padroeira Nossa Senhora da Conceição, a sua respectiva Coroa e a Imagem de Nosso Senhor dos Passos, todos da Matriz Nossa Senhora da Conceição, como bens móveis de importância histórica do nosso Município.  Tais feitos foram legalizados com aprovação do Conselho do Patrimônio Histórico, anuência do Pároco José Maria Coelho e por Decretos (120, 121 e 126/2021) do Prefeito Municipal Mário Marcus Leão Dutra”, comentou o Secretário de Cultura 

Para construir uma identidade cultural local, a Secretaria de Cultura e o Conselho do Patrimônio Histórico pretendem buscar ações de preservação dos bens e da história que os envolvem. A presença religiosa tem suas raízes em 1709, quando a cidade foi dedicada à Imaculada Conceição e sua paróquia instituída a 13ª de Minas. A imagem é patrimônio histórico e é de origem portuguesa, datada do século XVIII. A coroa é mais recente, desenhada por uma menina de 14 anos, Beatriz Lopes Vieira, na época aluna do Colégio Nazaré, e projetada pelo artista professor Celestino Roig.

A imagem do Senhor dos Passos tem histórico de origem portuguesa e características do final do século XVIII. A imagem apresenta estilo de roca e pedras de rubi cravejadas nas feridas, representando o sangue de Cristo. Apenas outras três imagens similares existem no país. 

Geraldo Lafayette conta que esse é só o começo para valorizarmos a cultura local. E o próximo passo será o reconhecimento dos Festivais de Congado, bandas de música e o teatro, que já fazem parte do calendário municipal. "Sejam bens imóveis, móveis ou manifestações artísticas e culturais que representam a imaterialidade da nossa cultura. A intenção e objetivo tanto da Secretaria quanto dos Conselheiros do Patrimônio Histórico e Cultural é gradativamente dar a outros bens o mesmo reconhecimento e importância, projetando nossa cidade como uma das que mais valoriza e guarda a sua história religiosa, artística e cultural”.

 




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 02/08/2021 - 16:03


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