Jamais imaginei esse universo de palavras. Palavras cortadas ao meio. Costumeiramente elas são esperançosas. Estão na medida inversa de minha solidão. Sabe-se que estão escondidas no mais profundo entendimento da balbúrdia. Quem deseja aprender, falsear, ocultar, perder a razão, ludibriar o cidadão, encontra terreno fértil no meio delas. Palavras “são impossíveis de serem batidas”. Nos conduzem do infinito da solidão ao mais que perfeito reconhecimento da razão. Caminham conosco, de um lado ou de outro no percurso insondável da vida. Se depositam, sem permissão, em nossas mãos e desenham versos de esquerda e da direita. Me debruço sobre aquelas que consigo apanhar, ainda que não as entenda. Me destroçam, uma a uma. Escrever, ainda que soubesse, é o meu pesadelo.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
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Postado por Redação, no dia 21/06/2019 - 09:35