Urge que se abra a porta de todas as casas. Dos bares onde se escondem os fantasmas de uma história mais viva do que morta. Um interlocutor oculto, com ares de suspense, tenta a qualquer custo dissipar o terror que me espanca a face. Toda réplica aos interesses do Estado que nos governa é considerada um "fantasma de Griffin". Paira no ar uma fealdade, qualidade de feio, uma deformidade implantada na história que já foi escrita, estudada e comprovada. Sem escrúpulos, esse Estado tem a cara de um homem, de uma mulher, de um jovem jornalista (morto), todos tombados ante a inevitável mordaça de um golpe velho que desejam trazer novamente à vida. Tudo ocorreu há muito tempo, passeando de casa em casa, de quartel em quartel, de masmorra em masmorra, de lágrima em lágrima. Essa torpeza que rotineiramente desejosos estão "eles" de nos impingir, para que acreditemos na nova história, nesse admirável Brasil novo é uma constante. Necessário que não estejamos dispostos a voltar sempre para a teia da aranha. Cada um de nós, em sua solidão, que tenha coragem de cofiar, pentear, nossas memórias e inteligências em um verdadeiro ponto de inflexão, ponto em que uma curva muda de sentido, para que a "paisagem" não nos surpreenda repentinamente.
Silvio Lopes de Almeida Neto.
Abril 04, 2019.
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Postado por Redação, no dia 17/04/2019 - 17:40