Partimos para uma pescaria em um local próximo à cidade mineira de Felixlândia, na represa formada pelo rio Paraopeba. A nossa expectativa maior estava concentrada na procura dos tucunarés, já que nossos companheiros da cidade de Sete Lagoas, que se juntariam ao nosso grupo, nos repassaram informações de que tinham apanhado belos exemplares de tucunarés e que o momento era propício para essa pescaria.
No dia 2 de março, saímos de Lafaiete às 6h da manhã com os companheiros Délio, Charles, Gustavo, Cesar e liderados pelo cuidadoso e inveterado pescador Cleytinho. Seguindo ao encontro dos sete-lagoanos, às 9h, já estávamos nessa cidade. O grupo de lá era formado por Biscoito, um cara alegre e brincalhão, Gelinho, Hugo, Diego, que já nos aguardavam com um café reforçado para o prosseguimento da viagem.
Chegando ao destino, deslumbra-se ao longe a beleza da represa, ao mesmo tempo em que essa beleza é ofuscada por grandes quantidades de aguapés. Ao entardecer, saímos para o primeiro dia da pescaria. Não tivemos muitos bons resultados, assim como nos outros três dias restantes. Não levamos barco e tivemos dificuldades para escolher um bom local de pesca. Os aguapés nos importunavam: eles deslizavam pela represa ao bel-prazer dos ventos, o que nos obrigava a deslocarmos para outras margens.
Mas valeu! Valeu pela diversão, pela integração e aprendizado. Pegamos alguns exemplares, mas os tucunarés ficaram para outra oportunidade. Como diziam os companheiros de Sete Lagoas: ?os tucunarés não estão batendo, e os aguapés também prejudicaram?.
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Escrito por Pesca, no dia 28/04/2017