O estado de abandono próximo a passarela da MRS, na rua Antônio Aureliano, na Cachoeira (zona norte) incomoda a vizinhança. Conforme denuncia uma leitora, a área precisa de uma limpeza urgente: ?O lugar está uma vergonha. Os pedestres não estão tendo cuidado e estão jogando o lixo para todos os lados. Papéis, potes vazios, bitucas de cigarros: tem toda espécie de lixo naquele lugar. Sem falar no mau-cheiro de urina que fica no local. A área precisa ser revitalizada. Quando o lugar está limpo, as pessoas se sentem menos encorajadas a sujar. Do jeito que está, vai virar mesmo um lixão. A situação ali é repugnante?, alerta.
MRS responde às denúncias
Em respostas aos ofícios enviados pelo Jornal CORREIO, a MRS informa que ?sobre o descarte irregular de entulho e lixo, a atividade ferroviária não gera lixo. Todos os materiais despejados nas proximidades da linha férrea são, infelizmente, depositados por uma pequena parte das pessoas que passam pelo local. A única solução definitiva para o problema é o fim dessa prática ilegal, que impacta tanto os moradores locais quanto os nossos próprios funcionários.
Para que tenham uma dimensão do desafio, somente entre janeiro e julho deste ano, a MRS gastou mais de R$ 4 milhões com a retirada desse tipo de resíduo da faixa de domínio ao longo de nossa malha. Ao todo, foram 3,5 milhões de metros cúbicos. O número é um pouco abstrato, para que possam visualizar melhor, isto é o equivalente a 1.500 piscinas olímpicas cheias desse tipo de material.
Recentemente, a passarela que mencionam passou por manutenção (pintura e instalação de iluminação), além de termos realizado a limpeza no local. No entanto, dias após o serviço, o local já apresentava o mesmo problema. O comportamento inadequado de uns poucos causa problemas para todo o bairro.
Para ajudar a própria comunidade a combater esse desafio comum, lançamos um novo canal de comunicação para que os moradores possam nos alertar sobre o descarte irregular de lixo na ferrovia, é o (32) 98435-1510.
Já com relação à casa da rua Ângelo Marzano, pudemos averiguar que ela não é um ativo operacional da MRS, ou seja, não temos atuação possível sobre o imóvel. Essa casa da foto se é de fato a do ofício, está sob guarda e responsabilidade da Superintendência de Patrimônio da União (SPU).
A nota é assinada pelo gerente geral de comunicação da MRS, Marcelo Kanhan.
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Escrito por Denúncia, no dia 26/08/2016