Leitores da coluna encaminharam a nossa Redação denúncias de crimes ambientais cometidos na confluência dos rios Piranga e Guarará, na zona rural de Itaverava. Segundo apurou a coluna, moradores da região e alguns pescadores de Lafaiete estão colocando redes e outros utensílios no encontro dos dois rios. Essa prática, ainda conforme os denunciantes tem provocado a morte de peixes pequenos, fora de medida, das espécies piaba, timburé, bagres, traíras, entre outros.
?Já vi a rede sendo tirada do rio. Ninguém se preocupa em esconder e o trabalho é feito durante o dia mesmo. Pega-se de tudo, de carás-dourados até lambaris pequenos, não escapa nada. Acho isso um crime contra a natureza e contra quem defende, como nós, o meio ambiente?, disse um pescador da cidade, acostumado a tentar a sorte com varas e molinetes, que pediu a não divulgação de seu nome, por temer represálias de quem está cometendo os delitos.
O denunciante pediu apoio ao Jornal CORREIO e à Polícia Militar Ambiental. ?Acho que a polícia deveria dar uma passadinha no local e andar na beira do rio. O que eles vão achar de rede jogada dentro do rio, é uma brincadeira. No encontro, então, é uma vergonha?, disse o informante ao Jornal, lembrando que pesca com vara e molinete e gosta de jogar massa de queijo e canjiquinha para atrair os peixes.
De acordo com o pescador, se a matança continuar desse jeito, em pouco tempo não teremos mais notícias de bons peixes no Piranga e nem no Guarará. ?Já peguei muita piaba grande com varinha de mão do Guarará, mas, agora, com as redes, fica até difícil jogar a linha com anzol?, finalizou.
A coluna entrou em contato com a Polícia Ambiental, formalizou a denúncia e divulga os telefones de contato para quem quiser fazer sua queixa. Os números são o 181 e o 3763-1006. Lembramos que não há necessidade de a pessoa se identificar.
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Escrito por Pesca, no dia 09/05/2016