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Epilepsia canina: entenda como esse problema neurológico afeta o pet




Na coluna desta semana, iremos tratar de um problema de saúde que afeta a vida dos cães, mas também a dos tutores: a epilepsia.
Assim como nos humanos, a epilepsia em cães é uma condição neurológica que se manifesta por convulsões recorrentes, resultado de descargas elétricas anormais no cérebro. Embora seja uma doença que afeta a rotina e o bem-estar do animal e de seus tutores, o tratamento adequado permite que o cão tenha uma vida com qualidade, mesmo diante desses desafios.
Os sintomas da epilepsia canina incluem tremores, perda de consciência, espasmos musculares, salivação excessiva e, em casos severos, perda de controle sobre urina e fezes. Muitas vezes, antes da convulsão, o cão pode demonstrar ansiedade, inquietação ou buscar mais a atenção dos tutores.
A causa da epilepsia resulta de fatores genéticos ou externos, como traumas, infecções, tumores e exposição a substâncias tóxicas. Algumas raças, como Pastor Alemão, Labrador e Beagle, apresentam maior predisposição genética. Além disso, existe a epilepsia idiopática, que ocorre sem uma causa específica, sendo mais comum em cães entre seis meses e cinco anos.
O tratamento da epilepsia em cães geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes, como o fenobarbital e o brometo de potássio, que estabilizam a atividade elétrica cerebral, diminuindo a frequência e a intensidade das crises.
Entretanto, o mais importante é o acompanhamento do médico veterinário, pois somente por meio da análise clínica o uso e ajustes na medicação devem ocorrer para o devido monitoramento da doença.
Durante uma crise, é importante que o tutor mantenha o cão seguro e evite interferir até que a convulsão termine. Embora a epilepsia seja uma condição crônica, com os cuidados adequados, o cão pode ter uma vida feliz, com interações, brincadeiras e passeios, como qualquer pet.
Além dos medicamentos, um ambiente tranquilo, atividades físicas adequadas e alimentação balanceada contribuem para o bem-estar do animal, minimizando o risco de crises. Portanto, a epilepsia, embora seja complexa, não impede o cão de viver plenamente; com amor, cuidado e tratamento especializado, é possível proporcionar a ele uma vida com saúde e qualidade.



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Escrito por Cuide bem do seu Pet, no dia 03/12/2024

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