O medo da contaminação por arboviroses, principalmente pelo Aedes Aegypti transmissor dos vírus da dengue, zika e chinkungunya, é geral. Minas continua liderando os altos índices de contaminação e complicações da doença. Porém, o que está em alta juntamente com a doença é o chamado “efeito rebote”, ou seja, uma queda brusca na imunidade passado o período de contaminação da dengue. Por isso, na coluna de hoje vou explicar melhor como fica o nosso sistema imunológico no pós-dengue.
Grande parte dos pacientes que enfrentaram a enfermidade foram acometidos por outras doenças dias depois. Uma explicação é sobrecarga do sistema imunológico provocada pelo combate à virose transmitida pelo Aedes Aegypti.
Muita gente não sabe, mas os sintomas da dengue podem durar um, dois, três, vários meses depois que o paciente já recebeu o diagnóstico de cura. Algumas pessoas sentem mais, outras menos, mas essa sensação de fraqueza e indisposição pode persistir.
Além disso, com o sistema imunológico baixo, pode ser porta de entrada para outras infecções virais ou bacterianas. Um dos riscos está no ar: o vírus da gripe H1N1, que inclusive estamos entrando na temporada de contaminação da doença.
Umas das recomendações é procurar por orientações médicas para aumentar a imunidade. Uma boa alimentação, hidratação, repouso e medicamentos específicos, incluindo os manipulados personalizados especificamente para cada paciente são os métodos ideais para ajudar na prevenção.
A dengue pode deixar sequelas de diversas formas, por isso ao menor sinal, não deixe de procurar seu médico para realizar o melhor tratamento.
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Escrito por Nayara Costa, no dia 26/04/2024