Sempre soube que as gavetas, malas, portas e janelas não são seguras, não estamos imunes, livres do medo, pavor e fobias, ainda que tudo hipotético. Particularmente sou um bufão, um maninelo diante de coisas que não sei colocar no coração e passar para um papel, mesmo que amarelado. Sei que meu gostar é muito vago, indeterminado, indefinido. A transfusão desse medo de viver e de toda indefinição que levo é mistura mortal, nos dias nublados, chuvosos, no sábado e principalmente na segunda-feira. Esse fastidioso desconhecimento é um bafejo que não agrada nenhuma castelã que ao acaso saiba que sou prolixo por demais. A verdade oculta é que se deve guardar todos os segredos, segredo de abelha é misterioso. Essa convulsão, essa revolução, não tem validade se a tinta no papel for azul ou vermelha.
Sílvio Lopes de Almeida Neto
Novembro 19, 2021
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 22/11/2021