Um leitor do
Jornal CORREIO procurou nossa Redação para reclamar do atendimento da Câmara:
"Minha nora esteve na Câmara por duas vezes, porque preciso fazer um cartão do
SUS. Na primeira vez, nem falaram com ela direito. No dia 24 de novembro,
informaram que ela deveria fazer na Secretaria de Saúde, mas a funcionária não
sabia nem informar onde é a secretaria, porque ela é de BH e não conhece nada
aqui. No dia seguinte, fui à secretaria e me disseram que não tinha como,
porque estavam há três dias sem internet. Então, fiquei nervoso e xinguei. Um
funcionário falou que "não tem obrigação nenhuma de me ajudar". Quero que os
vereadores apurem isso, além dos três dias sem internet e um funcionária de
Belo Horizonte. Quero saber o porquê de isso estar acontecendo. Não sei nem os
nomes dos funcionários, porque não se apresentam. O serviço lá está péssimo",
reclama.
Câmara
municipal responde
A Câmara
Municipal de Conselheiro Lafaiete, em relação à denúncia trazida pelo Jornal
Correio da Cidade, esclarece:
1 - Desde o
dia 23 de novembro de 2015, a Câmara Municipal tem enfrentado problemas com a
empresa que fornece sua conexão com a Internet. A conexão não tem acontecido,
oscilado ou ficado muito lenta. Isso compromete a prestação de diversos
serviços que requerem o acesso à Internet, entre eles, a emissão do Cartão
Nacional de Saúde (conhecido popularmente como "cartão do SUS"). Todas as
medidas pertinentes já têm sido tomadas para regularizar essa situação no mais
breve tempo possível.
2 - A emissão
do cartão do SUS pela Câmara Municipal é feita em parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde, que é responsável
pela prestação desse serviço. Então, na hipótese de a Câmara Municipal não
poder realizar a emissão, realmente haverá o encaminhamento dos cidadãos
interessados para a Secretaria.
3 - Todo o
pessoal empregado no Centro de Apoio e Atendimento ao Cidadão - CAC, órgão da
Câmara Municipal onde o cartão é emitido, foi admitido pela seleção pública,
obedecendo todos os preceitos legais vigentes, inclusive os que vedam
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação. Ainda assim, não há pessoa residente na cidade de Belo Horizonte
que trabalhe no CAC.
4 - Todos os
profissionais do CAC recebem adequado treinamento, estando aptos a
redirecionarem de forma correta os cidadãos que nos procuram quando o serviço
que desejam não é prestado por nós, mas por outro órgão ou entidade. Erros, no
entanto, podem ocorrer. A Câmara Municipal, entretanto, não compactua com o
descaso ou o desrespeito, nem do Poder Público nem dos cidadãos, e a
Coordenação do CAC já encaminhou a denúncia apresentada para apuração pela
Ouvidoria Pública do Legislativo do ocorrido na Secretaria de Saúde.
A nota é
assinada pelo Coordenador do Centro de Apoio e Atendimento ao Cidadão (CAC),
Giovani Hilário Moreira.
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Escrito por Denúncia, no dia 08/01/2016