Em pleno século XXI, uma das instituições mais importantes da cidade, encarregada de zelar pelos direitos dos consumidores de toda Lafaiete, ainda trabalha sem informatização. A denúncia foi feita por um leitor, que se preocupa com a segurança do arquivo: ?Fiz estágio no Procon de Lafaiete e vi a realidade de lá. É um órgão muito obsoleto. Os dados dos reclamantes são guardados em fichas de papel. E se acontecer algo, por exemplo, um incêndio? Vão perder todos os dados? Em 100 demandas, só 10% são atendidas. Lafaiete, por exemplo, não está integrado ao Siscon, que é o sistema informatizado do Procon. Fiz um projeto de lei sugerindo a criação do Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, além de dar ao Procon o poder de polícia e de multa, mas o projeto foi engavetado pelo Ivar?, afirma
Procon responde
Em resposta à denúncia apresentada ao Jornal Correio da Cidade, informamos que ?os relatórios de atendimento preliminar são arquivados em modelos impressos. Atualmente, 80% das demandas atendidas pelo Procon são solucionadas. As representações que não solucionamos fazemos uma declaração para o consumidor e o encaminhamos ao Poder Judiciário ou ao Ministério Público.O Procon Municipal de Conselheiro Lafaiete vem trabalhando para implantar o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (SINDEC), para que o atendimento passe a ser informatizado, trazendo maior agilidade e celeridade na solução dos casos apresentados. Quanto ao Projeto de Lei citado na denúncia, recebemos a sugestão. A atual Lei municipal sobre o Procon está em vigência, apesar da necessidade de adequações?.
A nota é assinada pelo gerente do Procon, Jardel Felisberto Henriques.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Escrito por Denúncia, no dia 30/12/2015