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Graziele Mendes


Estratégias alimentares para recuperação muscular, muito além das proteí­nas.



 

O treinamento e a alimentação andam lado a lado quando o assunto é performance e saúde. Dificilmente um praticante de atividades físicas atingirá os seus objetivos se os alimentos necessários não forem ingeridos.

Os alimentos precisam ser escolhidos cuidadosamente orientados pelo nutricionista onde considerará a quantidade específica do nutriente para o individuo.

Optar pelos nutrientes corretos fará com que os resultados sejam vistos com maior rapidez, além de contribuir com a redução dos radicais livres (que aumentam com a intensidade do exercício), evitando, assim, lesões, queda da imunidade, entre outros prejuízos ao organismo.

O processo relacionado a recuperação muscular é transitório e decorrente do dano estrutural das miofibrilas (fibras presente nas células musculares, onde seu papel é realizar movimentos na célula, principalmente a contração celular), sendo a inflamação secundária causada pela infiltração de leucócitos nos tecidos danificados.

Um treinamento contra resistência, geralmente realizado com a utilização de pesos, e tem como benefícios: o desenvolvimento de potência, força e resistência muscular, diminuição de gordura corporal, e aumento de massa magra e deste modo favorece uma melhor aptidão física e qualidade de vida pode causar sinais e sintomas por dias e altos níveis de enzimas musculares como a CK também pode ser associada como um marcador de treino resistido.

Para que a recupera muscular seja otimizada, há estratégias nutricionais muito além das proteínas que contribuem sim para recuperação, entretanto outros nutrientes precisam ser agregados a alimentação.

Os polifenois são eficientes na melhora da performance, por contribuir na aceleração da recuperação e redução da dor muscular. Alimentos ricos incluem: cravo-da-índia, cacau em pó, orégano seco, chocolate amargo, linhaça, castanha, mirtilo, alcachofra, café, morango, amora preta, ameixa, chá preto, chá verde, maçã, vinho tinto, iogurte de soja, azeitonas pretas, espinafre, nozes, feijões pretos, cebola roxa, brócolis, leite de soja, peixes de agua profunda.

Na prática do esporte, o músculo precisa do combustível necessário para se manter ativo, sob pena de entrar em catabolismo. Trata-se da utilização da própria massa magra como fonte energética, uma vez que faltam macronutrientes que sirvam como substrato para a sua regeneração.

Esse substrato, conhecido como glicogênio, é a fonte de energia principal que o músculo utiliza para movimentar-se. Uma vez esgotadas suas reservas, a musculatura entra em processo catabólico, ou seja, canibaliza o próprio tecido em resposta à demanda por mais energia.  Diante disso o consumo de carboidratos de absorção moderada no pós treino torna-se necessário. Exemplos: legumes e cereais

Uma vez que os carboidratos estejam contemplados na dieta prescrita, é hora de focar os alimentos que servirão como base para a reparação muscular pós-treino.

Nesse ponto, o objetivo é assegurar a ingestão de alimentos que sejam reconstrutores, ou anticatabólicos, já que também evitam a perda de tecido muscular. Alimentos com proteína magra de elevada absorção e que contenham os oito aminoácidos essenciais (o corpo humano só sintetiza a partir da dieta). Exemplos: peito de frango, ovos, peixes magros, whey protein.

Cabe destacar a importância da reidratação com fluidos e eletrólitos que nada mais são que os sais minerais perdidos junto da água eliminada na forma de suor. Esses fluidos tornam-se indispensáveis  uma vez que reequilibram o pH das células depois da depleção do músculo. Sem eletrólitos, o processo regenerativo torna-se mais lento, o que, em última análise, significa mais catabolismo e menos hipertrofia. São exemplos: banana, água de coco, iogurte.



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 13/08/2020

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

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