A compulsão alimentar é distinguida pela falta de controle ao realizar uma refeição. Ocorre uma vontade incontrolável, uma necessidade de comer, de ingerir alimentos, mesmo na ausência da fome e estando satisfeita a ingestão alimentar não cessa, o que leva a ingerir enormes quantidades de alimentos em muito pouco tempo, aumento portanto a ingestão calórica e favorecendo o ganho de peso.
Logo após o episódio ou crise acontecer aparecem as consequências do ato impulsivo, visto que a falta de domínio momentâneo leva ao arrependimento, à culpa, e à frustração em relação aos próprios hábitos alimentares.
As causas da compulsão incluem:
Dietas restritivas, visto que no inicio de uma reeducação alimentar é comum sentir insatisfação ao evitar o consumo de alguns alimentos, entretanto, tudo é questão de hábito, e quando consumir novamente aquele refrigerante que adora não vai perceber mais o mesmo sabor, vai sentir bem docinho, gaseificante e incomodar com essa situação.
Auto estima: Pessoas insatisfeitas com a autoimagem corporal tendem a usar o alimento como objeto de prazer, como se o alimento representasse um troféu, algo que se mereça, depois de um dia difícil, e muitas outras situações e fugas da realidade com o auxílio de alimentos.
Sistemas hormonais alterados: causando um mau funcionamento do metabolismo, vícios e compulsões compensatórias como fonte de prazer e energia. Além disso com a taxa hormonal desequilibrada pode estar ocorrendo impedimento para os neurotransmissores receberem os sinais, tanto de fome, quanto de saciedade.
Estresse: A pessoa come para ficar menos estressada, acaba ficando mais estressada por ter comido demais e volta a comer para diminuir o estresse. Desse modo é indispensável administrar o seu estresse. Realize atividade física, organize o ambiente, saia para dar uma volta, faça coisas que te acalmem como ouvir uma musica ler um livro, respire e conte até 10.
O hábito que comida deve proporcionar prazer deve ser desmitificado, visto que os alimentos tem o intuito de nutrir, prazer deve ser atribuído de outras atividades. Alias, deveria ser mais prazeroso ingerir uma maçã ao invés de um chocolate, pois, a maçã está caminhando pra frente na sua saúde, está fazendo o que deve ser feito para o seu bem estar, a sua longevidade e a sua qualidade de vida, além disso tudo depende das suas prioridades da sua consciência e do que decidiu que lhe dará prazer.
Como sempre menciono aos meus pacientes: Devemos mastigar bem, proporcionando saciedade. Saborear o alimento, o mesmo sabor do 1° doce é o do 10° então por que cometer exageros?
“Comemos para viver, não vivemos para comer.”
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Escrito por Graziele Mendes, no dia 30/07/2020
Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva
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