Zaratustra, amigo e filho de Nietzsche, quem sabe inimigo meu, conta histórias num enlevo só. Se estou faminto na alma, meu coração e seus despautérios, nessa superfície lisa de vida, são companheiros e testemunhas mortas que ainda posso levar e esconder do meu filho. De toda sorte, jamais criei personagem alguma que viandante como eu, pudesse apresentar na porta dos meus inimigos. Sei que sou exegeta de uma filosofia barata de latrinas. Sabendo disso conheço nossos inimigos- que gostam de aproximações noturnas – e bem sei que hoje mesmo estão contando loas a alguém no Rio de Janeiro. Joana e Frederico, meus amigos da realeza, podem me compreender. Entendam a verborreia que suportamos. Que suportam os governados. Que Zaratustra na sua digrafia não deixe escapar nem um grito de alegria. É grito de alegria mentirosa, sabemos disso. Nietzsche enlouqueceu na sua própria mentira. Eu também. Tudo foi por conta de uma verdade nova que nunca existiu. Saibam amigos reais, que Deus está vivo, que não existe super-homem e menos ainda existe o que morto volte a viver.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Escrito por Silvio Lopes, no dia 08/11/2019