Mustela putorius furo – o furão - agendou um encontro com a trupe, do francês troupe. Em sua totalidade, desprezíveis canalhas. Uma verdadeira e interessante corja. A notícia de sua decisão foi parar nos ouvidos enormes de Eutrópio, do obeso Benício, do fanfarrão Quaresma e sua peludíssima concubina, além do horrendo e cabeludo “Fester”, e por fim do mentiroso Perneta. O assunto em pauta, na verdade não passaria de uma grande catrefada, ou seja, uma grande quantidade de qualquer coisa. Costumeiramente esses encontros ocorrem nos palácios do Brasil. Brasil de ordem para os miseráveis e progresso para as elites. O encontro estaria sob a batuta do Mustela. Tudo regado à muita aguardente. Os pelotiqueiros opinariam e assinariam uma CARTA DE INTENÇÕES DO BAR DA RUA SOLIDÃO. Documento que seria devidamente registrado em Cartório. Cada meritalo – divisão – seria formado pelas seguintes proposições: vamos exterminar os pombos, exterminar árvores, exterminar animais de toda sorte, poluir mais as águas potáveis, os oceanos e mares – principalmente o Mar Vermelho – o ar que respiramos, tocar terror nos Ipês de todas as cores, exterminar a mulher do próximo, da próxima, e a do distante. Haveria de ser no mês de Setembro, outrossim, a derrocada de uma árvore prejudicial ao São Sebastião. Revivendo meu encontro com o analista, veio a lembrança que ele me lecionou sobre o supremacismo. Doença perigosa e de fins fatais.
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Silvio Lopes de Almeida Neto
Advogado criminalista
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Escrito por Silvio Lopes, no dia 20/09/2019