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Pesca


Pescaria em Porto Murtinho, no Pantanal



Fui pescar no Pantanal, dessa vez na companhia dos amigos Leo Nascimento (Moto Mais), Evandro (WLE), Eduardo (WLE), Lu­ciano (WLE) e Arilton. Conheci o Pantanal em 1998, tendo pescado por lá varias vezes, em três re­giões distintas, Cá­ceres-MT (Pantanal Norte), Co­rumbá-MS (Pantanal de alagado permanente) e Porto Mur­tinho-MS (Pantanal Sul).

Tenho observado que, ao longo des­ses 17 anos o peixe reduziu muito por lá, em tamanho e quantidade, devido à presença predatória dos matadores de peixe. Pescadores sem consciência que matam o peixe abaixo da medida mínima e acima da cota máxima permitida por lei. Diferente dos rios da região Norte, onde a pesca esportiva é praticada, possibilitando a captura de belos exemplares, em tamanho e quantidade, fotografados e devolvidos para os rios.

O destino escolhido foi a cidade de Porto Murtinho, localizada no sul do Mato Grosso do Sul, às margens do rio Paraguai, divisa Brasil-Paraguai, distante 450 km de Campo Grande, onde estive pela última vez com meu grupo, Tracajás, em 2012.

Chegamos num sábado à tarde, nublado e frio, na Pousada Sete Dias Atoa, aliás, nome sugestivo para uma semana de pesca e descanso. Após escolha dos piloteiros e arrumação da tralha, fomos conferir o nível de água do rio, cheio nessa época do ano. Domingo, primeiro dia de pesca, descemos o rio Paraguai até um de seus afluentes na região, o rio Brilhante, e a ação dos peixes não foi muito boa, preocupante, visto que os dourados sempre estão por lá.

Segunda-feira, segundo dia de pesca, decidimos subir o rio, e para minha surpresa, a ação foi intensa, principalmente dos dourados no currico e dos jaús na pesca de fundo, fisgados, fotografados e soltos, em bom número e tamanho.

Nos dias que se seguiram, pescamos rio acima, sempre com muita ação e belas brigas com os peixes. Além dos dourados e jaús, foram também fisgados cachorras, pacus, pintados, cacharas, palmitos, grandes piranhas, e até um belo ca­pa­rari, peixe raro no Pantanal.

Após cinco dias inteiros e intensos de pesca, voltamos para casa, baterias re­carregadas, cheios de fotos e histórias, já programando uma nova pescaria, para esse grupo pequeno e divertido, com a consciência tranquila por termos praticado apenas a pesca esportiva.

Pescar, fotografar e soltar, eu recomendo.

 


















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Escrito por Pesca, no dia 24/07/2015




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