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Saúde


Vacina contra a gripe é segura e salva vidas: especialistas desmentem boatos perigosos

Apesar da eficácia e da segurança do imunizante, a adesão à campanha ainda é desafiada pela disseminação de fake news nas redes sociais



Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil


A versão atual combate os vírus Influenza A H1N1, H3N2 e Influenza B


A campanha nacional de vacinação contra a gripe teve início no dia 7 de abril em quatro regiões do país — Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste — com a meta de imunizar 90% da população prioritária. Estão entre os principais grupos-alvo: idosos, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e puérperas. O Ministério da Saúde reforça a importância da imunização antes da chegada do inverno, período em que a circulação do vírus aumenta significativamente.

Campanha enfrenta desinformação como obstáculo

Apesar da eficácia e da segurança do imunizante, a adesão à campanha ainda é desafiada pela disseminação de fake news nas redes sociais. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, alerta que a desinformação pode ser tão ou mais perigosa do que o próprio vírus. Informação falsa, às vezes, é mais letal do que a doença. Quando pessoas vulneráveis deixam de se proteger por acreditar em boatos, elas colocam a própria vida em risco — afirma Levi.

Fatos sobre a vacina que desmentem as principais mentiras

Não causa gripe: Muitos associam sintomas como febre e tosse à vacina, mas, segundo Levi, é comum confundir gripe com outras infecções respiratórias, como rinovírus ou covid-19. Além disso, o imunizante leva cerca de duas semanas para gerar proteção, período em que a pessoa ainda pode ser contaminada.

É extremamente segura: O imunizante é feito com vírus inativado, ou seja, não tem capacidade de causar a doença. É tão seguro que é recomendado até para pacientes imunossuprimidos, como transplantados.

Evita formas graves da doença: Embora não impeça totalmente o contágio, a vacina reduz entre 60% e 70% os casos graves e óbitos, conforme dados do Ministério da Saúde.

Gripe não é inofensiva: Embora muitos casos sejam leves, a doença pode evoluir para pneumonia e agravar condições crônicas, especialmente em idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades.

Não há mistura de vacinas: A vacina da gripe é aplicada isoladamente. Não existe qualquer combinação com o imunizante da covid-19. Vacinas combinadas seguem rigorosos estudos clínicos e não incluem os imunizantes da gripe e do coronavírus.

Imunização atualizada e anual

O imunizante é reformulado a cada ano para proteger contra as cepas mais comuns em circulação. A versão atual combate os vírus Influenza A H1N1, H3N2 e Influenza B. A recomendação é que a dose seja tomada anualmente para garantir a proteção.

Quem deve se vacinar?

Idosos
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
Gestantes e puérperas
Povos indígenas
 Pessoas com doenças crônicas ou deficiência permanente
Moradores em situação de rua
População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas
Profissionais da saúde, educação, segurança, transporte, Forças Armadas e portos
A imunização segue nas unidades básicas de saúde, e o "Dia D" da vacinação acontecerá em diversas cidades do país.
Fonte: Agência Brasil




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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 13/04/2025 - 07:47


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