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Opinião


Editorial: A questão da sujeira de Lafaiete passa pela educação ambiental



Foto: P. de Souza


A avenida Furtado, perto do PA da Unimed, é um dos pontos críticos de descarte irregular de lixo em Lafaiete



O problema crônico da sujeira de Lafaiete, cujas causas são várias, é deveras preocupante e coloca o novo governo do município, capitaneado pelo jovem alcaide Leandro Chagas (PRD) contra a parede em pouco mais de 50 dias de administração. Por mais que o município cobre as empresas responsáveis pela coleta do lixo e da varrição das ruas e praças, a situação permanece sem atender a contento a população. Mais do que pedir e cobrar solução, é preciso destacar as mudanças que foram introduzidas na logística do serviço desde a posse do novo mandatário, como o aumento de pessoas limpando as vias públicas, regularidade na coleta de lixo e, sobretudo, mais determinação e efetividade para resolver ou pelo menos minimizar a imundície que se transformou uma das cidades mais belas do interior de Minas. No entanto, apesar de todas essas ações e medidas práticas, o Centro, em algumas horas do dia, parece o mesmo do último governo, ou seja, nauseabundo e sujo.
A explicação, muitas vezes, está no comportamento de grande parte da população local, que insiste em desrespeitar os horários da coleta e o armazenamento do lixo. Essas pessoas simplesmente despejam o seu detrito nas ruas, nos passeios, calçadas e lotes vagos na hora que querem e do jeito que querem. Isso faz com que as ruas, mesmo sendo limpas com eficiência e regularidade, permaneçam sujas e malcuidadas. Contra isso, o poder público precisa agir rápido, com políticas que privilegiem a consciência das pessoas e a educação ambiental de jovens e adultos. Durante a campanha política, no ano passado, Leandro Chagas prometeu tratar esses dramas humanos de Lafaiete com a determinação e a ousadia que os seus 30 anos impõem aos menos desavisados. Não há outro caminho para o prefeito, senão o de investir nas pessoas e em campanhas educativas. Se não for possível conscientizar os pais, que essa iniciativa chegue até os filhos, nas escolas, nos comércios, nos hospitais, clínicas, escritórios e em eventos públicos. Por fim, urge começar a transformar vidas e a formar pessoas comprometidas com a preservação ambiental de nosso planeta.
O caminho é buscar seres humanos dispostos a ouvir e a compartilhar a importante e indispensável educação ambiental. Só assim conseguiremos resgatar o posto que Lafaiete conquistou com muito trabalho e orgulho nos anos 90, o de 10ª cidade de Minas em Qualidade de Vida.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 26/02/2025 - 07:35


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