Fotos: Divulgação
A gestante Giselle Miranda Oliveira Bastos e o marido Marcio de Assis Cruz, da cidade de Entre Rios de Minas, passavam pela MGT-383, na altura do distrito Alto Maranhão, em Congonhas, na última segunda-feira, dia 3, quando ela começou a sentir contrações. Informados, às 7h05, por um morador que ali há um Posto de Saúde da Família (PSF), eles se dirigiram até o local, onde foram recebidos pela enfermeira Paula Valente Werneck.
“Fui chamada na unidade porque o pai queria saber se daria tempo de chegar à maternidade. O bebê já estava nascendo. Avisamos que iríamos ligar para o Samu 24h [Unidade de Suporte Avançado (USA), de Congonhas]. Enquanto fui buscar os aparelhos para fazer o monitoramento, a criança do sexo masculino começou a nascer ainda dentro do carro, às 7h09. Quando cheguei, já estava no colo da mãe. Então, o Samu solicitou que atendêssemos a mãe e a colocasse no soro.
Logo em seguida, o Samu chegou. Giselle e o filho ficaram na sala de observação, conferimos pressão arterial e glicemia. A pediatra Dra. Andreza, que atua no distrito toda segunda-feira, conseguiu avaliar o bebê, já que ele não nasceu em ambiente hospitalar”, lembra a enfermeira.
Em seguida, a equipe do Samu, composta pelo médico Mateus, a enfermeira Fernanda e o condutor Carlos, chegou ao PSF e encaminhou o casal e o recém-nascido ao Hospital Bom Jesus, em Congonhas. De lá, foram transferidos para a UTI Neonatal do Neocenter Maternidade, em Belo Horizonte, para a criança receber os cuidados necessários, de onde acaba de receber alta médica.
Rafael Bastos Miranda Assis nasceu prematuro, pois estava com 36 semanas e 4 dias. “Ele nos passou um susto, acabou nascendo dentro do carro em frente ao PSF Alto Maranhão. Mas, graças a Deus, tivemos pessoas incríveis no nosso caminho para nos dar suporte. O pessoal do PSF nos prestou todo apoio e atendimento dentro das condições que eles tinham lá e somos muito gratos a todos eles, às equipes do Hospital Bom Jesus e do SAMU também e ainda a um rapaz que encontramos na rodovia - acabei não conseguindo perguntar o nome dele – que nos informou que tinha um PSF no Alto Maranhão e nos guiou até lá”, relata a mãe.
Por Secretaria de Comunicação/Prefeitura de Congonhas
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Postado por Rafaela Melo, no dia 06/02/2025 - 17:36