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Nova edição de obra sobre Aleijadinho revela aspectos inéditos da vida do mestre barroco



foto: prefeitura de Congonhas

 

Um marco no estudo de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), será celebrado com o lançamento da edição revista e ampliada da obra de autoria do Promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda. A publicação, que foi inicialmente lançada em 2014, retorna ao público ainda mais completa, após extensas pesquisas realizadas em documentos históricos no Brasil e no exterior. Esta nova versão, considerada uma das mais abrangentes sobre o artista, promete lançar luz sobre aspectos até então pouco explorados de sua vida e obra.

O livro é resultado de mais de trinta anos de dedicação do autor ao estudo de Aleijadinho, incluindo uma profunda investigação genealógica e uma análise detalhada das influências artísticas e pessoais que moldaram o mestre barroco mineiro. Além das obras icônicas e do aprendizado que revolucionou a escultura e arquitetura coloniais, a publicação aborda sua genealogia, doenças, relações familiares, morte e os processos de exumação do artista, revelando a complexidade da figura por trás do mito.

Segundo o autor, Marcos Paulo de Souza Miranda, Aleijadinho foi “antes de um gênio da arte, um homem que nasceu, viveu e morreu como qualquer outro”. Ele o descreve como alguém que enfrentou os desafios, amores e dores da vida, e que, em sua obra, transformou a natureza em expressões de fé e beleza duradouras. “A glória que o laureou tempos depois é fruto do trabalho de quem, a exemplo de Rodrigo José Ferreira Bretas, veio ao mundo com a missão de reconhecer, estudar e, inevitavelmente, reverenciar a obra delicada, autêntica, expressiva e inimitável”, reflete o autor.

O livro conta com o prefácio original assinado por Angelo Oswaldo de Araújo Santos, prefeito de Ouro Preto, e traz, na segunda edição, uma introdução escrita por Olinto Rodrigues dos Santos Filho, renomado pesquisador do Aleijadinho e servidor aposentado do IPHAN. A capa, que exibe a obra através das lentes do fotógrafo congonhense Sandoval Souza, agrega ainda mais personalidade à publicação.

A cerimônia de lançamento da obra acontecerá na Romaria, em Congonhas, no dia 13 de novembro, às 19h. O evento é organizado pela Academia de Ciências e Letras de Congonhas (ACLAC) e conta com o apoio da Prefeitura de Congonhas, Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT) e do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC). A publicação é da 3i Editora.




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Postado por Nathália Coelho, no dia 13/11/2024 - 10:20


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