foto: Agência Brasil
Com a chegada do 13º salário a partir de novembro, trabalhadores registrados têm uma oportunidade extra para equilibrar o orçamento e começar o ano com as contas em dia. Para muitos brasileiros endividados, o recurso pode ser a chave para aliviar o peso das dívidas, especialmente aquelas com juros altos, como o cartão de crédito e o cheque especial.
De acordo com o levantamento do DataSenado, intitulado “Panorama Político 2024”, 32% dos entrevistados possuem dívidas em atraso há mais de 90 dias. Dentre eles, 54% são mulheres, e quase 70% têm renda de até dois salários mínimos, com grande parte dos endividados sendo chefes de família.
Túlio Matos, CEO da fintech iCred, destaca que o ideal é direcionar o 13º para quitar as dívidas de maior custo e, se possível, iniciar uma reserva de emergência. “É essencial que as pendências com juros elevados sejam priorizadas para evitar que comprometam o orçamento do próximo ano”, afirma. Para aqueles que estão em dia com as contas, Matos recomenda reservar uma parte do valor para poupança ou investimentos.
Além das dívidas, Matos lembra que o 13º pode ajudar a cobrir as despesas extras de início de ano, como o IPTU e o IPVA, e até antecipar gastos com material escolar. "Com planejamento, o dinheiro extra pode ajudar a evitar novos atrasos, trazendo mais segurança para o ano seguinte", conclui.
A iCred, fintech criada em 2022 para facilitar o acesso a crédito, já movimentou R$ 2 bilhões em financiamentos e oferece produtos como antecipação do FGTS e crédito consignado para beneficiários do INSS, com expansão de produtos prevista para o final do ano.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 25/10/2024 - 11:20