Para diminuir esses problemas, é essencial que os tutores adotem algumas medidas de cuidado como oferecer água fresca
O período de seca no Brasil traz consequências sérias não apenas para a população humana, mas também para os pets, que sofrem com o clima árido, altas temperaturas e baixa umidade. Entre os principais problemas que acometem os animais durante esta época estão as doenças de pele, problemas respiratórios e a desidratação, que podem afetar gravemente sua saúde e qualidade de vida.
As doenças de pele, como dermatites e alergias, são comuns durante a seca, pois o clima seco e a poeira aumentam a sensibilidade da pele dos pets, tornando-os mais vulneráveis a irritações, coceiras e infecções. Animais com pelagem mais densa podem sofrer com o acúmulo de sujeira e suor, o que agrava o surgimento de problemas dermatológicos. O ressecamento da pele também é um fator preocupante, que pode causar fissuras e inflamações.
Outro problema recorrente são os distúrbios respiratórios, especialmente em cães e gatos de raças braquicefálicas, como buldogues, shih tzus, pugs e gatos persas, que possuem vias respiratórias mais estreitas. O ar seco e a alta concentração de poeira no ambiente podem causar tosse, espirros, irritação nos olhos e até crises de asma, particularmente em animais que já possuem predisposição a essas condições. O clima seco também agrava a circulação de alérgenos, o que piora o quadro respiratório dos pets, especialmente aqueles que passam mais tempo ao ar livre.
A desidratação é outro fator crítico durante a seca. Com a alta temperatura e o ar seco, os pets perdem mais líquido através da respiração e transpiração (em especial pelos coxins das patas), o que pode levar a quadros de desidratação severa, afetando o funcionamento dos rins, o apetite e a disposição do animal. A falta de água fresca e limpa disponível agrava ainda mais esse cenário.
Para diminuir esses problemas, é essencial que os tutores adotem algumas medidas de cuidado. Oferecer água fresca e em abundância ao longo do dia é crucial para evitar a desidratação. Além disso, é importante evitar passeios nos horários de pico de calor e priorizar atividades em momentos mais frescos, como no início da manhã ou no fim da tarde. Ambientes ventilados, com sombra e umidade adequada, são indispensáveis para manter os pets confortáveis. A higiene também deve ser redobrada, com banhos regulares utilizando shampoos específicos para evitar o ressecamento da pele. Para animais com pelagem densa, a escovação frequente ajuda a remover sujeiras e evita o acúmulo de detritos que possam causar irritação. Nos casos de raças mais vulneráveis a problemas respiratórios, o uso de umidificadores de ar dentro de casa pode ajudar a melhorar a qualidade do ar e evitar crises respiratórias.
Em resumo, o período de seca no Brasil exige uma atenção especial à saúde dos pets. Com cuidados preventivos e ajustes no ambiente, é possível minimizar os impactos negativos do clima e garantir o bem-estar dos animais, enquanto a chuva parece ser um sonho distante.
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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 29/09/2024 - 08:03
