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A morte da empresária Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, continua a gerar desdobramentos chocantes. Encontrada morta em maio deste ano, Djidja sofria torturas físicas infligidas pela própria mãe, a empresária Cleusimar Cardoso, conforme revelou a investigação policial divulgada nesta terça-feira (03/09). O inquérito, que estava sob sigilo judicial, aponta detalhes perturbadores sobre a violência que Djidja enfrentava dentro de casa.
De acordo com o depoimento da empregada doméstica da família, a mãe frequentemente agredia a filha com arranhões na cabeça, beliscões e torções nos braços. A empregada relatou ser testemunha das agressões e lembrou momentos em que Djidja pedia para que as agressões cessassem. O inquérito também inclui um vídeo que mostra um corte profundo no couro cabeludo da vítima, cuja origem ainda é desconhecida.
Além das agressões, a investigação revelou o uso frequente de cetamina, uma droga sintética, no cotidiano da família. Cleusimar e seu grupo religioso, intitulado "Pai, Mãe, Vida", promoviam o uso indiscriminado da substância entre seus seguidores, afirmando que ela os levaria a alcançar a "plenitude espiritual". Djidja, segundo testemunhas, tornou-se dependente da droga, situação que dificultou tentativas de resgate por parte de amigos e familiares.
A empregada também revelou que tentativas de intervir na situação foram impedidas pela mãe e outros funcionários, que não permitiam a entrada de pessoas externas na residência. “Ela ficou muito dependente, então não vivia mais sem [a droga]. Várias vezes tentamos fazer algo, mas a mãe e os funcionários nos proibiam de entrar. Não podíamos fazer nada", declarou a testemunha.
fonte: G1
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Postado por Nathália Coelho, no dia 04/09/2024 - 18:20