Fotos: Divulgação
A vacinação é uma das conquistas mais importantes da medicina moderna, tendo desempenhado um papel fundamental na redução das mortes e sequelas graves causadas por diversas doenças. No Brasil, é uma prática com uma longa trajetória de sucessos, o que permitiu controlar doenças que já foram responsáveis por grandes epidemias no passado, como sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e febre amarela. Mas, nos últimos tempos, essa realidade tem mudado: a queda na taxa de cobertura vacinal coloca em risco essas conquistas, podendo permitir a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas.
Um dos exemplos pode ser visto na campanha de vacinação contra a gripe em Lafaiete. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% dos grupos elegíveis, mas foram vacinadas, até o momento, 33.729 pessoas, o que significa uma cobertura atual de 50,43%. A situação levou à decisão de abrir a vacinação gratuita a todos os públicos e prorrogar a campanha de vacinação até o dia 31 de julho. Então, não há motivo para não ir ao posto de saúde e atualizar a caderneta de vacinação com mais de um imunizante, conforme detalha a enfermeira referência técnica em Imunização da Prefeitura de Lafaiete, Ana Paula de Castro Meireles Gonçalves.
“A vacina contra a influenza é cientificamente segura, eficaz e não causa doença, porque é composta por vírus inativados, fragmentados e purificados. Sua principal função é gerar imunidade, contribuindo diretamente para o controle e eliminação de doenças provocadas por vírus ou bactérias. Além de testes de eficácia e qualidade, as vacinas passam por análises de segurança. Se você tiver alguma vacina pendente, busque a unidade de saúde mais próxima e vacine-se”, orienta Ana Paula.
Por que buscar a imunização?
Pós-graduada em Epidemiologia e Vigilância em Saúde e em Enfermagem em Imunização, Ana Paula lembra que, com a diminuição dos casos de covid-19 em todo o Brasil, a flexibilização das restrições trazidas pela pandemia cresceu, o que aumenta a circulação de outros vírus respiratórios, como a influenza, exigindo mais atenção. “Com a possibilidade de circulação dos dois vírus, influenza e covid-19, é hora de redobrar os cuidados com pessoas mais vulneráveis a essas doenças. A vacina vai reduzir a carga da doença, prevenindo hospitalizações, mortes e consultas ambulatoriais, além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde”, explica Ana Paula.
Como se vacinar?
Para receber a imunização gratuita, é necessário apresentar o cartão de vacinas e documento (CPF ou cartão do SUS). A vacina está sendo administrada em todas as Unidades de Estratégia de Saúde da Família e na Unidade Central de Vacinação, das 8h às 16h. Em caso de pessoas acamadas, o responsável deverá entrar em contato com o posto de saúde no qual estão cadastradas. Para saber se está na hora de receber outros imunizantes, como reforços contra a covid-19, por exemplo, basta procurar um Posto de Saúde ou a Unidade Central de Vacinação para conferência do cartão de vacinas. Em caso de dúvidas, entrar em contato no telefone 3764-9929.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 18/07/2024 - 16:20