Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, se tornou um alvo frequente de golpistas devido à sua praticidade e rapidez. A facilidade de realizar transações sem a necessidade de dados bancários completos atrai criminosos que buscam explorar a falta de atenção e conhecimento das vítimas. Atualmente existem diversas modalidades de golpes utilizados pelos infratores, como:
• Falso vendedor: Anúncios falsos em sites e aplicativos de venda online induzem a vítima a realizar o pagamento via Pix pelo produto que "deseja". O golpista recebe o dinheiro e bloqueia o contato da vítima.
• Falso comprador: Ao vender um produto online, o golpista finge ter realizado o pagamento via Pix e envia um comprovante falso. A vítima despacha o produto, mas o dinheiro nunca cai na sua conta.
• Engenharia social: Golpistas se passam por funcionários de bancos, empresas de crediário ou instituições renomadas como Polícia, Corpo de Bombeiros, CEMIG, entre outras, ou até mesmo familiares e amigos da vítima. Através de mensagens convincentes e técnicas de manipulação, induzem a vítima a fornecer dados confidenciais ou realizar transferências via Pix.
• Clonagem de WhatsApp: O golpista obtém acesso à conta do WhatsApp da vítima e envia mensagens aos seus contatos solicitando Pix para "urgências" ou situações inventadas.
• Phishing: Links maliciosos enviados por SMS, e-mail ou redes sociais direcionam a vítima para páginas falsas que imitam sites legítimos. Ao inserir seus dados bancários ou chaves Pix, a vítima tem suas informações roubadas e o dinheiro transferido para contas fraudulentas.
A Polícia Militar orienta a população, inclusive os proprietários e funcionários que, para se proteger de golpes, tomem as seguintes medidas:
• Confirme a identidade: Desconfie de mensagens ou ligações de números desconhecidos ou que se dizem ser de instituições confiáveis. Confirme a veracidade da informação entrando em contato diretamente com a empresa através de canais oficiais.
• Verifique os dados: Antes de realizar qualquer Pix, confira atentamente os dados do destinatário, como nome e chave Pix. Certifique-se de que correspondem ao vendedor ou instituição real.
• Nunca forneça dados confidenciais: Jamais forneça senhas, códigos de acesso ou dados bancários completos a ninguém, por nenhum canal.
• Evite links suspeitos: Não clique em links recebidos por SMS, e-mail ou redes sociais sem ter certeza da procedência.
• Habilite a verificação em duas etapas: Ative a verificação em duas etapas em seus aplicativos de banco e WhatsApp para dificultar o acesso de golpistas.
• Mantenha-se atualizado: Informe-se sobre as novas modalidades de golpes e fique atento às dicas de segurança divulgadas por instituições confiáveis.
Em caso de transações estranhas e suspeitas de golpe, denuncie o ocorrido à Polícia Militar. Os militares saberão orientar o cidadão quanto aos procedimentos a serem adotados.
Em caso de ter sido vítima de golpe:
• Entre em contato imediatamente com seu banco para cancelar a transação e registrar o golpe.
• Reúna todas as provas do golpe, como mensagens, e-mails e comprovantes, para auxiliar na investigação.
Lembre-se: o Pix é uma ferramenta segura, mas a sua segurança depende de você. Esteja sempre atento, desconfie de situações incomuns e tome medidas para se proteger dos golpes cibernéticos.
Seguindo a diretriz de aumentar a segurança e a sensação de segurança do povo mineiro, a Polícia Militar reafirma seu compromisso de proteger e cuidar de Minas Gerais.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 15/07/2024 - 09:32