Foto: Arquivo Jornal CORREIO
Faltam pouco mais de 90 dias para o pleito eleitoral do dia 6 de outubro quando Lafaiete, a maior cidade do Alto Paraopeba, escolherá o prefeito, vice e os 13 novos vereadores. A expectativa é grande para o arranca-rabo, já que dos quase 12 pré-candidatos que anunciaram, no início do ano, a intensão de encarar o desafio das urnas, apenas oito mantém a estratégia inicial. O restante não se manifesta e ou aguarda um convite para ser vice ou até candidato a vereador.
Dos nomes apresentados até então, seguem firmes na labuta em busca do sonho de ocupar a cadeira ocupada atualmente pelo alcaide Mário Marcus Leão Dutra (União Brasil), os pré-candidatos André Menezes (PSDB), Giuseppe Laporte (Podemos), Júlio Barros (Rede), Leandro Chagas (PRD), Marco Antônio Reis Carvalho (Republicanos), Haraken Franco (União Brasil), Neuza Mapa (Solidariedade) e Zilda Helena (PT).
Por outro lado, Júlio, Giuseppe, Haraken e Zilda fazem parte do chamado Grupão, criado pelo ex-deputado Glaycon Franco (PV), que pretende lançar uma única chapa com base na mais recente pesquisa eleitoral feita na cidade, que foi concluída nesta semana. Dependendo do resultado e se todos concordarem, apenas dois (prefeito e vice) devem seguir na empreitada. Ou seja: os dois primeiros colocados disputam como cabeças de chapa a terceira e a quarta vagas na Câmara Municipal de CL.
Essa decisão será tomada até no máximo dia 15 de julho, quando terão início as convenções partidárias e o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. Até lá, o processo eleitoral lafaietense segue “amarrado” e indefinido, pelo menos no Grupão. Já os outros postulantes não querem saber de escolhas e já estão gastando sola de sapato em caminhadas e encontros com correligionários e lideranças nos bairros.
Com 97.282 eleitores, Lafaiete terá uma das eleições mais acirradas da história, principalmente depois do rompimento entre o prefeito Mário, o ex-deputado Glaycon e o vice-prefeito Marco Antônio. Os três dividiram os mesmos palanques nas últimas eleições municipais e romperam relações políticas. Essa ruptura provocou a pulverização de candidaturas avulsas no processo eleitoral deste ano. Por conta disso, o vice-prefeito Reis Carvalho optou por seguir carreira solo, Glaycon terá que decidir entre quatro prefeitáveis e Mário ainda analisa apoio ao jovem Leandro Chagas.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 06/07/2024 - 18:20
