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Mãe faz alerta após filho ser picado por aranha-armadeira; saiba o que fazer



Foto: divulgação


Uma aranha-armadeira, uma das espécies mais venenosas do mundo, picou um menino de 3 anos em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. O incidente, que ocorreu no fim de janeiro, gerou preocupação na comunidade local, levando a mãe da criança, Ellen Martins, a publicar um vídeo nas redes sociais para alertar sobre os perigos desses aracnídeos e a importância de verificar os ambientes.

Ellen relatou que seu filho teve alguns sintomas alérgicos após a picada, mas passa bem após receber tratamento médico. A aranha foi encontrada escondida em uma caixa de brinquedos, destacando a necessidade de estar atento aos locais onde esses animais podem se esconder.

O médico veterinário e professor Paulo Gabriel, que atua no setor de zoonose da prefeitura de Nova Lima, explicou que a aranha-armadeira pertence ao gênero Phoneutria e é conhecida por sua alta toxicidade e comportamento defensivo. Ele ressaltou a importância de buscar ajuda médica em caso de acidentes com aranhas, escorpiões e serpentes.

Para evitar acidentes, é essencial verificar os ambientes das casas, já que as aranhas-armadeiras são animais noturnos que se escondem em diversos locais, desde plantas até materiais de construção e roupas. O especialista também alertou para nunca tentar matar o animal, mas sim acionar os serviços de zoonose ou o Corpo de Bombeiros em caso de ameaça.

Além dos riscos, a picada da aranha-armadeira também trouxe uma perspectiva interessante. Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um gel estimulante derivado do veneno dessa aranha, que tem potencial para ser usado no tratamento da dificuldade de ereção.

Os principais sintomas da picada da aranha-armadeira incluem dor intensa, inchaço, aumento do batimento cardíaco, sudorese, taquicardia, agitação, náuseas, vômitos e diminuição da pressão sanguínea.

O caso serve como um lembrete da importância de estar informado sobre os perigos da fauna local e adotar medidas preventivas para garantir a segurança de todos, especialmente das crianças.

fonte: O Tempo




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Postado por Nathália Coelho, no dia 11/03/2024 - 11:20


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