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Segundo Anderson Cabido, seus últimos anos foram dedicados a se preparar
2024 será mais um ano decisivo para a região. Com as eleições municipais marcadas para 6 de outubro, novas caras e nomes conhecidos do eleitorado já começam a movimentar as discussões. É o caso de Congonhas, onde Anderson Cabido surge como pré-candidato. Prefeito da cidade por dois mandatos consecutivos (2005-2012), ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal CORREIO, para relembrar sua trajetória política, falou dos planos que pretende executar, se eleito, e não se furtou de avaliar a atual gestão.
“A minha opinião é naturalmente suspeita. Então, prefiro ficar com a opinião das muitas pessoas com quem converso todos os dias - especialmente daquelas que não estão inseridas no contexto político da cidade. E a opinião praticamente unânime é que a atual administração de Congonhas é um desastre, uma tragédia que se agrava a cada dia. A cada tentativa de fazer algo piora ainda mais a situação, pois demonstram um absoluto desrespeito ao bom uso do recurso público. Município algum pode se dar ao luxo de ser mal gerido, porque isso provoca sofrimento, piora as condições de vida e, principalmente, compromete o futuro”, critica.
E a opinião praticamente unânime é que a atual administração de Congonhas é um desastre, uma tragédia que se agrava a cada dia. Anderson Cabido
Caso seja reconduzido ao cargo após 12 anos, suas propostas passam por reorganizar a gestão de Congonhas e o funcionamento da cidade. “As políticas de saúde, mobilidade, educação, limpeza urbana, controle da atividade minerária, desenvolvimento econômico, turismo e tantas outras necessitam ser totalmente reestruturadas. Ajudar as pessoas a melhorarem de vida e se tornarem menos dependentes da prefeitura, apostar no desenvolvimento humano, mas também no desenvolvimento social, ambiental e econômico.
O caminho, segundo projeta, seria selar um grande pacto que envolva todas as pessoas e instituições do município: “Congonhas precisa voltar a sonhar grande, com ousadia, com esperança. Para isso, precisamos unir a cidade em torno de um projeto único, de longo prazo, fruto de uma construção democrática e que, também, proporcione conquistas imediatas. Estamos nos aproximando do nosso centenário de emancipação política. Queremos, podemos e devemos ser, até lá, uma cidade modelo para todo o Brasil. Isso é possível, desde que não desviemos do caminho, como fizemos nos últimos 3 anos”, afirma.
Ainda segundo Anderson Cabido, seus últimos anos foram dedicados a se preparar: “Quero oferecer a nossa cidade uma gestão ainda melhor da que tivemos, quando transformamos radicalmente a realidade das pessoas que viviam em Congonhas.
A pobreza reduziu como nunca, as oportunidades se ampliaram como nunca, a cidade avançou em infraestrutura como nunca, a saúde e a educação tiveram os melhores indicadores e daria para continuar falando aqui ainda muito mais. Mas queremos é olhar para frente, com o aprendizado que acumulamos, com a experiência de quem fez e continuou atuando e se aprimorando”, reforça.
As primeiras ações seriam de reorganização e união: “Teremos um grande trabalho para reorganizar toda a desordem criada, mas digo a todos para se prepararem para a Congonhas do futuro, a Congonhas que sonha grande e realiza. Já temos um grande grupo de pessoas engajadas em debater e contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade e essa participação só amplia o nosso conhecimento e aprimora as ações para Congonhas retomar o caminho que nunca deveria ter abandonado, o de uma cidade cada vez mais feliz, mais próspera, justa e sustentável”, conclui.
Sobre Anderson Cabido – professor universitário, mestre em Administração pela UFMG e especialista em Desenvolvimento Econômico Local pela OIT, Anderson Cabido é funcionário de carreira do Sebrae/MG, alcançando o cargo de Diretor na gestão 2015/2018. Como Prefeito de Congonhas (2005-2012), recebeu reconhecimento da Revista IstoÉ como a cidade de pequeno porte mais bem administrada do Brasil (2005-2012). É conselheiro em entidades como o Parque Tecnológico de BH e o P7 Criativo. Além disso, foi Presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil e da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais. Atua como palestrante e consultor em desenvolvimento econômico desde 2013, contribuindo para municípios em todo o Brasil.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 22/01/2024 - 16:30