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Vereadora aponta soluções para melhorar o fluxo de tráfego
Em uma semana aberta com uma audiência pública realizada na segunda, dia 16, na Câmara, Lafaiete discutiu a construção do viaduto no bairro Cachoeira. Houve debates intensos sobre a possibilidade de tornar o trânsito de mão única ou mão dupla, bem como a passagem de pedestres, ciclistas e pessoas com mobilidade reduzida. E enfim, após o pronunciamento do prefeito Mário Marcus, temos uma decisão: o viaduto será em mão dupla.
Buscando resolver as controvérsias que surgiram desde o anúncio da construção do viaduto até a audiência pública, a vereadora Damires Rinarlly (PV) apresentou uma solução viável proposta pelo projetista José Carlos Gomes Tarol. “Conciliando o aprimoramento da mobilidade urbana e as preocupações dos pedestres, a proposta consiste em fazer ajustes mínimos no posicionamento do viaduto, permitindo a manutenção da mão dupla e a criação de uma nova rotatória para melhorar o fluxo de tráfego. Isso considera também veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, uma vez que o viaduto está localizado em uma das principais entradas da cidade”, pontua.
Durante a audiência pública, Damires Rinarlly expressou sua preocupação com o fato de a população não ter sido ouvida previamente, mesmo sendo a parte mais afetada pela obra. “Estive reunida com vários moradores que demonstraram angústia, e essas preocupações são justificadas. Além disso, precisamos voltar nossos olhares para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Espero que tanto a prefeitura, quanto as entidades envolvidas na execução da obra, analisem o novo projeto que apresentamos e priorizem o interesse público sobre o privado”, acrescenta.
Após a apresentação do projeto, a vereadora Damires Rinarlly (PV) enviou uma cópia do mesmo ao Ministério Público, à Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e à MRS Logística S/A. “O projeto foi bem recebido pela população. Agora, espero que as entidades levem em consideração o projeto apresentado nos novos estudos que serão realizados, a fim de encontrar uma solução efetiva que possa evitar futuros problemas de mobilidade urbana no município pelos próximos 30 a 40 anos”, conclui.
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Postado por Jornal Correio, no dia 31/10/2023 - 14:55