Na manhã desta terça-feira (1º), a família da jovem que foi estuprada após um show em Belo Horizonte concedeu uma entrevista ao programa "Encontro", da TV Globo, pedindo justiça e expressando sua indignação com o comportamento do motorista de aplicativo e dos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) durante o crime.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, e uma audiência de custódia está prevista para acontecer no Fórum da capital após as 18h, para decidir se o suspeito, identificado como Weberson Carvalho da Silva, de 47 anos, continuará preso.
Emocionada, a família relatou o abalo emocional que o crime causou, destacando a necessidade de reconstruir a vida da vítima. Kelly, irmã da jovem, lamentou a situação desestruturante que afetou toda a família, e Diego, cunhado da vítima, questionou como lidar com a situação e apoiá-la após o trauma.
A família conseguiu localizar o suspeito com a ajuda da polícia e das câmeras de segurança da região. Segundo eles, o homem é morador e trabalha na região onde ocorreu o crime.
No relato, também foi destacado o fato de a vítima ter uma condição médica rara, a acalasia no esôfago, que exigiu cuidados e alimentação por sonda durante a infância. O cunhado relembrou que, mesmo vivendo no hospital, ela decidiu sair para aproveitar o show, mas acabou enfrentando uma situação tão traumática.
A família também criticou a atuação do motorista de aplicativo, que não teria tentado fazer mais barulho para chamar a atenção da vizinhança ao deixar a jovem desacordada em casa. Além disso, questionaram o fato de uma pessoa desconhecida ter aparecido para deixar a vítima sozinha no meio-fio, como se estivessem "desovando uma pessoa".
O Samu também foi alvo de críticas por parte dos familiares, que alegam que a ambulância, ao chegar ao local onde a jovem estava desacordada, não providenciou o encaminhamento para o hospital, mesmo após encontrá-la em estado de seminudez e atordoada. A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte afirmou que houve o atendimento, mas a vítima recusou o encaminhamento, negando omissão de socorro.
Diante de todo o sofrimento e indignação vivenciados pela família, eles esperam que a justiça seja feita e que o agressor seja responsabilizado pelo crime cometido contra a jovem. Enquanto a investigação continua, a vítima recebe apoio médico e psicológico para sua recuperação.
fonte: G1
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Postado por Nathália Coelho, no dia 01/08/2023 - 19:20