Teve início na sexta e vai até o domingo, dia 23 de julho o 21º Festival Tudo é Jazz. O evento gratuito vai homenagear as cantoras Nina Simone e Elza Soares e é realizado em parceria entre a Gerdau e o Projeto Som Clube.
O Festival Tudo é Jazz proporciona para diversos públicos a oportunidade de vivenciar shows de grandes nomes do jazz e blues e ainda promove o intercâmbio entre músicos locais e outros consagrados nacionalmente. Em Ouro Branco, o final de semana será marcado por diversos shows e cortejos pelas ruas das cidades - uma tradição ligada ao jazz e valorizada pelos organizadores do evento.
Esta edição, tem direção geral e curadoria de Rud Carvalho e direção artística do estilista Ronaldo Fraga. É ele quem assina a identidade visual do festival e as cenografias da exposição e dos palcos de todas as cidades. Além de Ouro Branco, o evento acontece em Belo Horizonte, Ouro Preto, Congonhas, Itabirito e Moeda.
Em Ouro Branco, o Som Clube/Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, apresentado pela Gerdau e tem patrocínio da Cemig. A realização é da New View e Som Clube (CA 2018.13608.0320) e produção da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte. O evento tem ainda o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer, Cultura e Turismo pelo segundo ano consecutivo.
Progrmação
Exposição
Com curadoria de Jana Macruz, Juju Flores e Priscila Amon, da Agência Urbana de Arte do Projeto CURA, a exposição é intitulada com o trocadilho “Nina Soares e Elza Simone”. As obras exclusivas feitas em grafite trazem referências e lugar de fala com a temática preta. A coordenação é do estilista Ronaldo Fraga.
Conheça os artistas
Instituto VemSer: Instituição que atende mais de 100 crianças e jovens de Ouro Branco promovendo educação, cultura e esporte como ferramentas de transformação. Durante o Tudo é Jazz, vão fazer uma apresentação musical especial.
Gabriela Pepino: Mineira de Belo Horizonte, se destaca por sua voz especial, potente, de interpretações de rara beleza, marcada pela singularidade dos timbres e de uma extensão admirável. Tem formação com a Mestra vocal Babaya, passagem pela faculdade internacional Berklee College of Music, em Boston/EUA, e diversas outras instituições da música de prestígio nacional. Com dois álbuns autorais lançados em 2012 e 2017, Gabriela mostra também sua veia compositora, tendo participado de vários festivais nacionais e internacionais. Traz ao festival um repertório que navega entre os clássicos do Jazz, as melodias do Blues e as potentes vozes da Soul Music.
Happy Feet e Thais Moreira: A Happy Feet vem conquistando fãs com o jazz difundido nos EUA entre as décadas de 1930 a 1950. É composta por Thaís Moreira (vocal) Marcelo Costa (trompete e voz), Fred Natalino (piano), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Bo Hilbert (bateria). Com um repertório amplo, o grupo já se apresentou em diversas cidades brasileiras, nos mais importantes festivais de música. No Tudo é Jazz, Thaís Moreira, mostrará toda a sua potência vocal no tributo às célebres Nina Simone, Ella Fitzgerald e Billie Holiday
Barbara Leite: Mineira, teve sua iniciação musical aos nove anos de idade através de aulas de violão e aos 14 começou seus estudos de guitarra elétrica como autodidata. Em 2008 formou-se em Música na Universidade Federal de Ouro Preto e em 2010 lançou seu primeiro disco independente “Bárbara Leite”, esbanjando versatilidade e muito bom gosto em canções que misturam ritmos regionais brasileiros, Samba, Soul Music e Rock. Seu segundo CD, “Quem”, lançado pela renomada gravadora Kuarup, em 2013, foi muito bem aceito pelo público e pela crítica especializada. Desde o seu lançamento o disco tem sido comentado e elogiado por sua qualidade, tendo sido matéria de diversos jornais e também pré-selecionado para concorrer ao Prêmio da Música Brasileira em 2014.
Cortejo Barroco Jazz: Inspirada na tradição de Dixieland do sul dos EUA, a Barroco Jazz Band foi criada em 2013 por músicos, na época estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto. A proposta procura dialogar entre o tradicional Jazz dos anos de 1900 e o jeitinho mineiro de ser. O percurso do animado, irreverente e alegre cortejo é recheado de boas e engraçadas histórias e de vários sabores musicais. No repertório, canções como “When The Saints Go Marching In”, “Royal Garden Blues”, Second-line”, “All Of Me”, “St. Louis Blues”, “Georgia On My Mind”, “Second Line” e “Minas Gerais”.
Canela de Ema: O Canela de Ema leva ao público a nova MPB com músicas tipicamente brasileiras influenciadas por gêneros de várias partes do mundo. Os arranjos misturam Rock e Baião, Mambo e Bolero, Jazz e Soul Music. Os músicos se revezam nos instrumentos durante o show e fazem intervenções poéticas durante as músicas, sempre conectadas às canções. O resultado é uma experiência artística rica e singular.
Felipe Continentino Trio: O repertório privilegia a música autoral, que conta com composições de Continentino e Abjaud. A prioridade do trio é manter a constante interação entre os músicos, com muita dinâmica e sensibilidade. Felipe já participou de várias apresentações nacionais e internacionais - como Nova York e Japão - com projetos próprios (música eletrônica), como integrante de banda (Tropical Blues) ou ainda como convidado de álbuns de cantores e compositores em destaque no meio artístico (Rafael Martini Mahmundi).
Marcus Abjaud tem vasta experiência em estúdio e palcos, já acompanhou artistas de mainstream como Victor e Léo, Eduardo Costa e Paula Fernandes e músicos de renome nacional como Léo Gandelman, e internacional como guitarrista Mike Moreno e Toninho Horta. Foi um dos quatro vencedores das edições XIV e XIX do Prêmio BDMG Instrumental, reconhecido festival de música instrumental realizado em Belo Horizonte
Bruno Veloso tem em sua trajetória vários prêmios como Jovem Instrumentista BDMG - 2011, Prêmio de Melhor Músico Acompanhante do BDMG Instrumental 2013 e Prêmio de Melhor Instrumentista do BDMG Instrumental 2015. Já tocou com grandes nomes da música brasileira, dentre os quais estão, Toninho Horta, Josué Lopez, Sérgio Galvão, Marcio Bahia, Kadu Vianna, Leo Eymard, Rafael Rocha, Lucas Telles, Felipe Vilas Boas, Septeto 774, André Valadão, Mariana Valadão, David Quinlan, entre outros.
Glaw nader: Pianista, compositora, arranjadora, cantora, produtora musical, professora e pesquisadora de música, é uma das únicas artistas pretas da cena instrumental de Belo Horizonte. Já se apresentou em importantes festivais como o Memorial Instrumental, no Mulheres na Música Instrumental, na Praça Sete Instrumental, dentre outros. Ela também já dividiu o palco com grandes artistas como Toninho Horta, Tulio Mourão, Marilton Borges, Cliff Korman, Mauro Rodrigues, Cleber Alves, Wilson Lopes e Clara Sandroni.
Charanga Pop com Casa da Juventude: João Vianna, músico que dividiu palco com Skank, Lulu Santos, Pepeu Gomes, dentre outros, e seu trompete, lidera este grupo que mistura música pop de todos os tempos com ritmos brasileiros. O som dos metais, a força da percussão e o swing da guitarra fazem a galera vibrar. Como as bandas de jazz de New Orleans e as charangas dos estádios de futebol, o grupo circula e interage de perto com o público e sente a energia e pulsação das pessoas para ditar o ritmo.
De pai para filhos: o grupo é formado pelo compositor Clever Bambú e seus filhos Cássia Silva e Guilherme Aico. Com vozes, violões e percussão, o repertório passeia por grandes clássicos da Música Brasileira e canções autorais, convidando o público a viajar e se encantar com toda a beleza das canções e da musicalidade passada por gerações.
Alexandre Araújo: Guitarrista, violonista e compositor mineiro é considerado um precursor do ritmo blues em Belo Horizonte. Sua carreira começou na década de 80, ao lado do inesquecível compositor Marco Antônio Araújo, com o qual participou de toda sua obra como guitarrista solo. Tem uma energia vigorosa e bom feeling como pede o velho e bom blues e faz a fusão com o progressivo de forma bem peculiar criando o ProgBlues. Em sua bagagem, traz um instrumento de rara beleza, o Sitar Indiano, mesclando estilos e culturas criando nuances em um bordado sonoro.
Bauxita: - Ronald Hércules Messeder Esquerdo era conhecido, na infância, como Roninho e, na adolescência, virou o “Bauxita”. Com timbre e personalidade marcantes, Bauxita esteve à frente de diversas bandas e também chegou a lançar trabalho solo. Consagrou-se no cenário belorizontino de rock, apresentando-se nas principais casas noturnas de BH, nos maiores festivais de rock de Minas Gerais e programas de rádio e tv. Contemporâneo, amigo e parceiro de grandes artistas do cenário musical mineiro, é reconhecido e elogiado por todos por sua irreverência e voz singular.
Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383
Postado por Frances Elen, no dia 22/07/2023 - 11:21