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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou nesta sexta-feira, dia 19, a suspensão da greve deflagrada pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete (Sinserlaf).
Na ação, proposta pela Município, o Tribunal de Justiça reconheceu a ilegalidade do movimento grevista e concedeu a tutela de urgência, determinando a suspensão da greve, com o imediato retorno de todas as categorias de servidores às suas atividades, sob pena de multa diária no valor de R$10.000,00 (dez mil reais).
Apesar da decisão judicial, a Administração Municipal continuará mantendo o diálogo com os servidores dentro da legalidade e transparência.
Paralisação
Os servidores iniciaram a paralisção na segunda-feira, dia 15, após uma manifestção em frente à prefeitura. De acordo com o presidente do sindicato, Valdiney Roatt Delmaschio Alves, o estado de greve já havia sido aprovado em assembleia realizada no dia 3 de maio.
Operação Tartaruga
Na terça-feira, dia 16, os servidores iniciaram a “Operação Tartaruga”. Com essa decisão, os horários de atendimentos de alguns serviços foram reduzidos.
Reivindicação
O Sinserlaf reivindica a recomposição salarial, pagamento de insalubridade das cantineiras, dos Agentes Comunitário de Saúde, Agentes Comunitário de Endemias, o piso nacional do magistério, além da redução da carga horária dos pedagogos, entre outras pautas.
Em nota enviada à imprensa, a prefeitura informou que no dia 10 de maio, a Procuradoria encaminhou ao presidente do Sinserlaf, ofício, em que se manifestou sobre toda a pauta da entidade sindical, requerendo reunião com seus representantes.
"A intenção da Procuradoria foi e é mostrar aos servidores públicos, que a pauta de reivindicações atrelada a uma ameaça de paralisação, impedindo à população o acesso aos serviços públicos, é totalmente desarrazoada", diz o ofício.
Ainda de acordo com a nota emitida, foi marcada a reunião com a presença do dirigente do sindicato e comissão de servidores públicos, por ele escolhidos, mas, o presidente se recusou a discutir a pauta de reivindicações, com o procurador. Ao argumento de que ‘só falaria com o prefeito’, abandonou a sala de reuniões, instigando os demais servidores a se retirarem.
A Procuradoria tornou pública toda a tratativa realizada com o representante sindical, com o objetivo de demonstrar a realidade dos fatos, que pode ser acessadas no site da prefeitura https://conselheirolafaiete.mg.gov.br/v2/50576-2/
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Postado por Rafaela Melo, no dia 19/05/2023 - 13:20