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Mercado orienta sobre como escolher as melhores ações para investir a longo prazo

Saiba o que deve ser considerado na hora de montar a carteira de investimentos.




 

Foto: Reprodução/Pexels

Mesmo com a alta da taxa básica de juros Selic favorecendo a rentabilidade dos títulos de renda fixa, especialistas do mercado financeiro recomendam que os investidores mantenham parte dos recursos aplicada nos produtos de renda variável. 

A medida consiste em uma estratégia para diversificar a carteira de investimentos e proteger o patrimônio das oscilações econômicas. Dessa forma, o investidor pode se beneficiar do momento de maior rentabilidade dos títulos de renda fixa e estar preparado para os ganhos com produtos da renda variável num prazo maior.

Na Bolsa de Valores (B3), há uma lista de ações de mais de duas mil empresas de diferentes setores econômicos. Aquelas apontadas pelo mercado financeiro como as mais promissoras são papéis emitidos por companhias consolidadas no mercado e que, portanto, já demonstraram adaptar-se com mais tranquilidade aos diferentes cenários impostos pelas variações da economia.

As empresas do setor de energia listadas na B3 podem ser opções aos investidores, já que mantêm contratos longos de concessão que são reajustados de acordo com o índice de inflação. Outra alternativa são os bancos privados de grande porte, que além de resiliência de mercado também oferecem o pagamento de dividendos.

As ações de empresas que mantêm boas práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social e ambiental (ESG) também podem integrar a carteira de quem investe pensando no longo prazo. Segundo o mercado financeiro, a tendência é que esses papéis sejam cada vez mais valorizados.

Outra possibilidade é investir na própria B3, que tem demonstrado eficiência operacional e também oferece dividendos aos acionistas.

Avaliação de desempenho da companhia
Empresas de um mesmo setor podem sentir os impactos da situação econômica nacional de formas diferentes e, assim, obterem desempenhos distintos no mesmo período.

O setor imobiliário é um exemplo. A alta de juros dificulta o acesso ao financiamento para os consumidores, o que interfere na demanda por imóveis populares. Já o mercado de luxo e de alto padrão não sofre esse tipo de interferência. Como consequência, o desempenho das empresas nesse período está relacionado ao segmento em que atuam.

Outros exemplos são o setor elétrico e o varejo. No primeiro caso, a hidrológica afeta diretamente o desempenho de muitas companhias que atuam na área, com exceção daquelas que trabalham apenas com a transmissão. Já o desempenho do varejo está associado a uma série de fatores, como o público-alvo, a força da marca e a gestão.

Orientação profissional
A orientação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) é para que o investidor avalie seus objetivos e nível de tolerância aos riscos para identificar o próprio perfil. Com essa informação, será possível definir a distribuição do recurso disponível entre produtos de renda fixa e renda variável.

Ainda segundo a Anbima, a escolha dos produtos deve ser feita a partir de uma análise sobre rentabilidade, liquidez, segurança e prazo para resgate. No caso das ações, é recomendável se informar sobre o desempenho da companhia nos últimos meses e a projeção para os próximos. As informações estão disponíveis para consulta no site da B3.




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 18/08/2022 - 14:22


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