Foto: Reprodução/Valdney Alves
Conforme noticiado aqui pelo CORREIO Online, os servidores municipais de Lafaiete haviam decidido realizar uma paralisação nesta quinta-feira, 11 de agosto, e iniciar a operação tartaruga por tempo indeterminado. A pauta reivindicada envolve o valor do vale alimentação, que estaria estagnado há quatro anos. A decisão foi tomada em assembleia onde se discutiu o Projeto de Lei 081/2022, que retira o direito ao auxílio alimentação em casos de atestado, férias prêmio, licença maternidade ou paternidade.
A prefeitura chegou a se manifestar sobre o caso alegando que não via legitimidade na paralisação e interrupção do serviço. Segundo nota oficial, os pontos elecandos na pauta sindical já haviam sido discutidas entre a municipalidade e o sindicato.
Valdney Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Lafaiete, entrou em contato com nossa redação e relatou que os funcionários optaram por não realizar a greve na data combinada. Segundo ele, ocorreu uma reunião com secretários do governo, procurador municipal, comissão de dirigentes sindicais e o advogado da entidade.
"Na reunião abriu-se uma roda de negociações. A prefeitura nos atendeu no que diz respeito à questão do novo piso salarial do ACS e ACE. O piso nacional da educação eles têm que começar a pagar os profissionais, cumprindo o que a legislação determina. Nós vamos aguardar uma resposta em relação a isso até segunda-feira. Houve um acordo entre as partes, da retirada do projeto 081/2022, que trata do auxílio alimentação", relata Valdney.
O presidente conta que a decisão foi tomada no intuito de não prejudicar a comunidade. "O sindicato optou por tentar mais uma vez negociar com a administração, mas sempre lembrando que não se decidiu pela não paralisação. O que houve foi que nós suspendemos a paralisação até a próxima terça-feira, dia 16 de agosto. Se não chegarmos a um consenso a paralisação e a operação tartaruga irão se concretizar", afirma.
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 11/08/2022 - 21:05