Foto: Reprodução/Valdney Alves
Em assembleia realizada na última sexta-feira, dia 5 de agosto, os servidores municipais decidiram paralisar as atividades no dia 11 de agosto e em seguida fazer operação tartaruga por tempo indeterminado. As informações foram repassadas ao Jornal CORREIO e portal de notícias CORREIO Online pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete, Valdney Alves. Segundo ele, a pauta contempla tópicos de insatisfação dos funcionários com relação aos seus direitos.
De acordo com Valdney, a reunião discutiu o Projeto de Lei 081/2022, referente ao auxílio alimentação. “Um projeto totalmente prejudicial a toda a categoria e seus familiares, atingindo aproximadamente quatro mil famílias. Ele foi encaminhado ao Legislativo Municipal e mais uma vez nosso Executivo visa retirar direito dos servidores de receber auxílio alimentação no período que estiver de atestado, férias prêmio, licença maternidade ou paternidade”, explica. O presidente também cita que o reajuste no vale alimentação não acompanhou as ‘perdas’ dos últimos anos e os servidores tem perdido o poder de compra.
Outro ponto da discussão foi o piso nacional da educação, não praticado pela administração pública, segundo o presidente. O piso dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) também estaria prejudicado, já que foi encaminhado para o legislativo sem considerar o adicional de insalubridade para os ACS, direito garantido por lei. Alguns outros pontos foram insalubridade de funcionários do CAPs sem receber hora extra adequadamente. Motoristas que trabalham fora do município tendo que pagar alimentação do próprio bolso e servidores sem plano de carreira.
Valdney afirma que, após diversas tentativas de diálogo com a administração, a única solução encontrada foi a paralisação. “Foi deliberado na assembleia que iremos fazer um dia de paralisação, no dia 11 de agosto. Em seguida entraremos na operação tartaruga. Estamos fazendo o planejamento da operação, mas provavelmente haverá diminuição no atendimento ou jornada de trabalho reduzida”, relata. A decisão será tomada em reunião nesta segunda-feira, dia 8, com a unidade sindical.
Para encerrar, o presidente salienta que a decisão da operação foi para não prejudicar o atendimento à população. “Sabemos que nossos munícipes não tem o atendimento de qualidade que é de direito. Não podíamos prejudicar ainda mais a nossa comunidade. Esse serviço não é ofertado pela estrutura que nos é oferecida como o piso salarial, vale alimentação, falta de materiais. Estamos lutando também por melhorias para toda a comunidade”, finaliza.
O Jornal CORREIO enviou um ofício para a prefeitura solicitando posicionamento sobre o ocorrido.
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 08/08/2022 - 16:31