Causou comoção não só em Lafaiete, mas no país todo a morte precoce de Davi Lucas de Miranda, de 8 anos. O menino de Lafaiete sofreu um grave acidente em um toboágua, no parque aquático DiRoma Acqua Park, em Caldas Novas, em Goiás, onde o garoto passava férias, junto com o pai, a mãe e o irmão mais novo. Procurada por nossa Redação, a família não se manifestou sobre o caso.
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, instaurou inquérito policial para a apuração das circunstâncias que levaram a morte de Davi. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do estado, a Polícia Técnico-Científica realizou exame pericial no local e no corpo da vítima, para a confecção dos laudos periciais, que irão contribuir para a elucidação dos fatos. Foram ainda solicitadas as imagens do circuito de segurança do parque.
Na segunda-feira, dia 14, dois funcionários do grupo empresarial proprietário do complexo aquático prestaram declarações na Delegacia de Polícia. Outras quatro testemunhas foram ouvidas na terça-feira, dia 15. Os pais da criança também serão ouvidos. A previsão é de que o inquérito policial seja concluído no prazo de 30 dias.
Alerta
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás, Davi Lucas de Miranda havia acabado de chegar ao parque, onde estava com familiares a passeio: “O acidente aconteceu no momento em que a criança subiu em um toboágua em manutenção e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros. A vítima chegou a ser socorrida com graves ferimentos e levada ao Hospital Municipal de Caldas Novas, mas não resistiu. A investigação irá apurar se o brinquedo possuía bloqueios que impediam o acesso e identificar se houve a responsabilidade por parte dos funcionários e proprietários do parque”.
DiRoma diz que local estava sinalizado
Em nota publicada em suas redes sociais, o DiRoma Acqua Park informou lamentar e prestar profunda solidariedade à família da criança que tragicamente se acidentou nas dependências do complexo. Ainda segundo a nota, “a área em que ocorreu o acidente estava completamente fechada com tapume e devidamente sinalizada para reforma e melhorias. O espaço, bem como todo o nosso complexo, é vistoriado com rigor pelo Corpo de Bombeiro e possui todos os alvarás e licenças emitidos pelas autoridades competentes”.
Na nota foi informado ainda que “em 50 anos de tradição nunca o grupo DiRoma sofreu uma tragédia dessa magnitude. As investigações sobre as causas do acidente estão sendo realizadas pela polícia civil. Estamos consternados e colaborando com as autoridades, oferecendo total suporte à família neste momento de luto”, lamenta a assessoria de comunicação do grupo DiRoma.
Com informações do site https://www.seguranca.go.gov.br
Minientrevista à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas
A Polícia Civil já recebeu as imagens do clube?
Sim, as imagens foram fornecidas e já se encontram em poder da Polícia Técnico-Científica para a realização dos exames periciais.
Quais depoimentos já foram colhidos e quais os próximos?
A Polícia Civil já procedeu às oitivas de 5 funcionários do parque aquático (gerente-geral, supervisora de bares, enfermeira, guarda-vidas e orientador de público). Os próximos depoimentos serão de um engenheiro (responsável pela reforma do local onde a queda ocorreu), de um fiscal de toboágua e de mais um guarda-vidas.
Tem previsão de ouvir a família da vítima?
Fizemos contato com os pais da vítima e demos início às tratativas para as oitivas deles, que provavelmente serão realizadas à distância, por meio de aplicativos de comunicação, no início da próxima semana.
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Postado por Mariana Carvalho, no dia 27/02/2022 - 18:28