Nesta terça-feira, 29 de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a resolução que estabelece as faixas de acionamento e os adicionais das bandeiras tarifárias a partir de 1º de julho. Com isso, a conta de luz ficará mais cara para os consumidores, haja vista que o custo da bandeira vermelha 2, a mais alta, aumenta de R$ 6,24 para R$ 9,49 para cada 100 kwh (quilowatt-hora) usados. Esse reajuste corresponde a 52% sobre o valor que já vinha sendo cobrado neste mês.
A previsão da Aneel é que esse novo valor fique em vigor até novembro devido à escassez de chuvas na maior parte do Brasil e a queda no nível dos reservatórios. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), a situação do país é a pior desde 1931. Uma nova consulta pública será aberta nos próximos dias para avaliação do valor da bandeira tarifária patamar 2.
Consumidores assegurados pela Tarifa Social de Energia Elétrica têm os adicionais seguindo os mesmos percentuais dos descontos estabelecidos por faixa de consumo, ou seja, as famílias cadastradas nesse benefício pagarão as bandeiras com os mesmos descontos que já têm em suas contas, de 10% a 65%, conforme a faixa de consumo.
A bandeira verde cujo indicador significa boas condições de geração de energia é gratuita. Ainda conforme informações da Agência, os valores das bandeiras eram atualizados anualmente até 2019, mas não teve alterações em 2020 devido à pandemia e como forma de aliviar a conta de luz. Por essa razão, a bandeira verde ficou vigente entre junho e novembro de 2020.
Fonte: Aneel
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Postado por Mauricio João Vieira Filho, no dia 29/06/2021 - 17:58
