Grande parte dos pescadores de Lafaiete está preocupada com a falta de vacinas e também com as incertezas em relação ao futuro. Essa indecisão está levando inúmeros anzoleiros a adiarem o sonho de ir para as barrancas dos pequenos cursos d'água, principalmente aqueles que deságuam no rio São Francisco, no Centro Oeste de Minas e também dos grandes grupos de pesca da cidade, como os Tracajás e os O Quêêê, que já aguardam a chegada das vacinas para confirmarem suas aventuras em 2021.
Por conta da liberação da pesca no dia 28 de fevereiro, muitos pescadores de Lafaiete e região viajam para anzolar nos rios Jorge, Jorginho, Jorjão, Córrego dos Veados, Ribeirão dos Porcos, rio Indaiá, São João, Lambari e muitos outros, que deságuam no Velho Chico antes da represa de Três Marias.
Essas pessoas movimentam as casas de pesca da região, principalmente, a Uirapuru, postos de gasolina e hotéis e pousadas nas cidades que ficam próximas dos rios, além de proporcionar descanso e lazer para muita gente, que precisa fugir do estresse de Lafaiete para dar sequência na vida. A falta das vacinas mexe com tudo isso e provoca incertezas nos amantes da pescaria esportiva.
A expectativa de todos é que, já em abril, o governo federal consiga liberar o cronograma de vacinação até o fim do ano, de maneira que mais pessoas consigam se vacinar e marcar seus compromissos, sejam eles de lazer ou mesmo de viagens de trabalho. Sem a vacina – acreditam os pescadores – a vida para e não há muito o que fazer, a não ser aguardar o imunizante chegar e bater às nossas portas.
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Postado por Fanny Elen, no dia 23/03/2021 - 13:04