A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e uma das maiores do mundo, completou 120 anos no dia 16 de janeiro. Ao longo dos anos, a empresa se reinventou, transformando-se em uma organização mais focada em pessoas, mais digital, inovadora, diversa e inclusiva, mantendo um sólido desempenho financeiro.
Para o futuro, a empresa está focada em dois desafios: gerar mais valor para seus clientes localizados em seus principais mercados, especialmente nas Américas e tornar-se uma organização ainda mais sustentável, em todas as suas dimensões.
Atualmente, é a maior recicladora de sucata ferrosa das Américas e busca ser um modelo para a indústria global do aço, tornando os conceitos de sustentabilidade um dos eixos centrais do seu modelo de negócios.
A Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço.
Com uma visão de longo prazo, a companhia anunciou ano passado a criação da Gerdau Next, seu braço de Novos Negócios, focada no desenvolvimento de novos produtos e negócios adjacentes à produção de aço e alinhada às diretrizes de inovação e disrupção da companhia. O futuro da empresa também passa pela manutenção de uma forte geração de caixa, um rígido controle do endividamento, foco em iniciativas que busquem a rentabilidade dos seus ativos e o compartilhamento de valor para seus investidores e acionistas, fatores que garantiram a saúde financeira da Gerdau desde a sua fundação.
Sobre a empresa
A trajetória começou em 1901, com a fundação da fábrica de pregos Ponta de Paris por João Gerdau, em Porto Alegre (RS). Posteriormente, o negócio foi impulsionado por novas gerações da família, por seus colaboradores e por todas as pessoas que fazem parte dessa história. Desde o início, a Empresa estimulou o espírito empreendedor em sua jornada, uma chama que permanece vívida até hoje em sua cultura.
Nos anos 40, a companhia entrou no setor do aço com a usina Riograndense, em Sapucaia do Sul (RS). Já nas décadas de 1970 e 1980, seu caminho ultrapassou as fonteiras gaúchas, chegando em Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. A internacionalização ocorreu nas décadas seguintes, com aquisições e expansões no Uruguai, Canadá, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Peru e México. Após entrar para o seleto grupo das empresas centenárias, nasceu o Instituto Gerdau em 2005, braço de responsabilidade social da empresa.
Já em 2014, a Empresa dá início a sua transformação cultural que deu sustentação a outro avanço arrojado: sua transformação digital. A partir de conceitos de abertura e colaboração, houve uma profunda revisão em sua cultura organizacional para torná-la mais ágil, transparente e menos hierarquizada. A aceleração da transformação cultural permitiu que o desenvolvimento de 10 princípios formasse os pilares de um novo propósito: Empoderar pessoas que constroem o futuro. Em paralelo, a transformação digital introduziu um mindset de agilidade, que não teria sido possível sem as mudanças estruturais ocorridas na cultura da organização. O processo resultou em novos comportamentos, novas formas de trabalhar, bem como na priorização do uso de ferramentas de tecnologia e dados.
Outra mudança substancial deu-se no comando da Empresa. Desde 2018, a produtora de aço está sob a liderança de Gustavo Werneck, o primeiro CEO fora da família Gerdau Johannpeter. “Nossas raízes estão presentes na vida das pessoas: no lugar onde moram, trabalham, se cuidam e se divertem ou nas indústrias que movem o mundo. Celebrar esta data é reconhecer a ancestralidade de nossas origens e a fertilidade do futuro que nos molda a todo momento”, reflete Werneck.
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Postado por Redação, no dia 22/01/2021 - 15:48