A manifestação contra o fechamento do comércio, marcada para esta segunda-feira, dia 11 de janeiro, mudou o formato e o horário. Após o Ministério Público orientar que o evento não fosse realizado (leia a matéria clicando aqui), as entidades que a apoiam o Ato Cívico do Comércio decidiram reformular o evento.
Segundo a nota, divulgada pela Acias, CDL e Sindcomércio, o excesso de participante fez evento mudar de uma passeata para uma carreata. Além disto, a manifestação, que estava marcada para as 9h, saindo de vários bairros, será às 15h, saindo da praça do Cristo.
Confira a nota na íntegra
Urgente: Ato Cívico do Comércio muda formato
Excesso de participantes faz evento mudar para uma carreata
Após um número muito maior que o esperado, de empresários e de trabalhadores do comércio demonstrarem interesse em participar do Ato Cívico em favor da Vida e do Comércio, na próxima segunda feira, 11, as entidades decidiram retirar o apoio à manifestação em formato de passeata, a fim de evitar qualquer risco ou hipótese de que o movimento viesse a ser considerado disseminador do coronavírus.
Tendo em vista a grande mobilização ocorrida desde a sexta-feira passada, especialmente nas redes sociais, indicando a possibilidade de uma participação muito grande, em torno de 1000 pessoas, o que tornaria muito difícil manter as condições adequadas de distanciamento.
E ainda, diante de informações da possibilidade de infiltração de elementos estranhos ao movimento do comércio, com a finalidade de causar tumulto
E mesmo compreendendo a urgência de medidas que diminuam a aflição de comerciantes, que se preparam, por não ter outra saída, para demitir e em muitos casos para fechar seus negócios, e de funcionários que se veem ameaçados pelo desemprego.
Sem compreender por que o pequeno comércio, aquele que proporcionalmente mais emprega e não tem potencial de contágio, é mais uma vez impedido de abrir as portas.
Mais ainda, quando inúmeras outras atividades não são tratadas como ameaça pelos zelosos órgãos de controle. Caso do recente processo eleitoral, do descumprimento de uso de máscaras em via pública, dos ônibus lotado, e inúmeros outras situações que são claramente de risco.
Mesmo diante do apoio de grande parte da população, que vê, findarem os auxílios do governo, o risco de aumento do desemprego, não vê o comércio como foco de contágio e não sabe o que esperar dos órgãos de governo.
As entidades do comércio decidiram não mais apoiar o movimento no formato definido inicialmente, que seria uma passeata com caminhada até a prefeitura, saindo de vários pontos da cidade.
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Postado por Redação, no dia 10/01/2021 - 19:02