Uma das situações mais temidas por trabalhadores e empresários da cidade, e que chegou a ser abordada aqui, no Jornal CORREIO, deve se concretizar hoje à tarde. Beirando os 3 mil casos e com 28 mortes confirmadas para o coronavírus, os setores de comércio e serviço de Lafaiete devem viver um novo período de paralisação das atividades. A razão está nos números: inserida em uma macrorregião classificada na onda vermelha (atividades essenciais), Lafaiete vinha conseguindo se manter na onda amarela (não essenciais) por índices próprios. Mas o aumento na ocupação de vagas de hospitais obrigou o município a rever seu posicionamento: na manhã de hoje (08/01), mais de 70% dos leitos de UTI estavam ocupados. Para os clínicos, disponíveis em quantidade superior, o quadro era menos complexo: menos de 30% de ocupação.
O martelo deve ser batido em uma reunião na tarde de hoje, mas em entrevista à jornalista Gina Costa, do Jornal Falado da Rádio Carijós, o prefeito Mário Marcus (DEM) já adiantou a posição que defenderá em uma reunião do comitê local que será realizada na tarde de hoje: “Na terça-feira (05/01), nós tínhamos 14 pacientes da cidade internados em leitos de UTI. Hoje nós temos 26. Também na terça-feira, 129 casos foram confirmados. A decisão nossa, do município, é estarmos na onda vermelha por questões de responsabilidade, a partir de domingo. Não é nossa intenção, jamais, estar punindo o comércio, regredindo para a onda vermelha, e a gente entende que a culpa também não é do comércio pelo agravamento da pandemia, mas o objetivo é diminuir a mobilidade social, ou seja, a circulação de pessoas nas ruas”, ponderou.
A princípio, a regressão deve ser válida por uma semana, até que o quadro possa ser reavaliado. Aguarde novas notícias em breve.
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Postado por Redação, no dia 08/01/2021 - 10:32